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Risco de assassinato no México aumenta cinco vezes desde 2007
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DA ANSA, EM CIDADE DO MÉXICO
O risco de ser assassinado no México quintuplicou entre os anos 2007 e 2010, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Mexicano para a Competitividade (IMCO).
"O México tem um problema sério que não é o narcotráfico, nem o crime organizado e nem a debilidade institucional, mas sim, o feito irreversível de que cada vez mais gente se sente mais insegura em diversas zonas do país", afirmou a entidade.
A pesquisa também aponta que a chance de uma pessoa sofrer um sequestro no México triplicou nos últimos quatro anos.
"Há pouquíssimos precedentes de um país que, na ausência de uma guerra, tenha experimentado uma expansão tão acelerada de delitos violentos em tão pouco tempo", disseram os especialistas do IMCO.
O estudo leva o título de "A espiral infinita: como o México se tornou um país violento e como pode deixar de sê-lo".
De acordo com organismos não governamentais, ao menos 50 mil pessoas morreram e outras 10 mil estão desaparecidas no México por conta da guerra contra a violência e os carteis de drogas.
Desde que assumiu a Presidência do país, em 2006, Felipe Calderón tem adotado duras medidas para combater o narcotráfico, entre elas o envio de militares para as ruas, o que gerou crítica de alguns setores.
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