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01/11/2011 - 07h56

Protestos contra China no Nepal terminam com 60 tibetanos presos

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Mais de 60 ativistas tibetanos, a maioria mulheres, foram detidos nesta terça-feira no Nepal por protestar pelas autoimolações de monges budistas e contra a presença da China no Tibete durante orações em memória dos manifestantes que morreram queimados pela defesa da liberdade religiosa e democracia.

As forças policiais acusaram os participantes dos protestos de "proferir slogans contra a China e obstruir o tráfego" de veículos na região de Katmandu.

De acordo com o porta-voz das manifestações, Yeshi Dolma, a polícia interveio quando os tibetanos participavam de um encontro para orar em solidariedade pelos monges que se atearam fogo nos últimos meses no Tibete em protesto contra a China, que tem soberania sobre o território.

"A polícia não permitiu que se realizasse a cerimônia de oração no centro tibetano, e os participantes se dirigiram a escritórios da ONU no Nepal, a cerca de 500 metros de distância, para pedir Justiça", afirmou.

Natendra Shrestha/Efe
Grupo de monges tibetanos exilados participam de reza por autoimolados; 60 foram detidos no evento
Grupo de monges tibetanos exilados participam de reza por autoimolados; 60 foram detidos no evento

Dez monges se autoimolaram neste ano, segundo organizações de direitos humanos, para protestar contra o controle chinês sobre o Tibete e pedindo o retorno do líder espiritual dalai-lama ao país, refugiado na Índia desde 1959.

O governo chinês classifica as imolações como "atos terroristas encobertos" e garantiu que as pessoas estavam sendo "incitadas pelo grupo de dalai-lama", Prêmio Nobel da Paz de 1989, que é considerado um separatista por Pequim por pedir maior autonomia para as regiões tibetanas.

O Nepal, onde há cerca de 20 mil refugiados tibetanos, controla duramente as atividades e manifestações contra o Executivo chinês dentro de seu território.

 

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