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04/07/2012 - 07h00

Desdobramentos da crise política paraguaia são alvo de leitores

DE SÃO PAULO

A crise política instaurada no Paraguai na semana passada, com a deposição do presidente Fernando Lugo, continua sendo lembrada pelos leitores da Folha.

Lugo chama impeachment de 'golpe 2.0' e defende expulsão da OEA
Em carta, senadores pedem apoio do Mercosul ao governo paraguaio
Leitores dão sua opinião sobre crise política no Paraguai
Leitores criticam suspensão do Paraguai do Mercosul

Norberto Duarte - 2.jul.2012/France Presse
ORG XMIT: ASU018 Joined by the members of the European Parliament, Spanish Willy Meyer (R) and Portuguese Ines Zuber (2-R), supporters of Paraguayan former president Fernando Lugo demonstrate against his impeachment and dismissal over 10 days ago in front of the Paraguayan state-owned TV channel's headquarters in Asuncion on July 2, 2012. Lugo's abrupt ouster on June 22 on charges of malfeasance linked to a deadly land dispute has been widely criticized by other Latin American leaders, who say the president did not have time to mount a proper defense. Elections in Paraguay are expected in April 2013. New President Federico Franco hit back Sunday at Paraguay's exclusion from two regional bodies and vowed not to yield to pressure from "outside forces" over the ouster of his predecessor. AFP PHOTO/NORBERTO
Manifestantes contra a deposição do presidente Fernando Lugo se reúnem em Assunção

LEIA COMENTÁRIOS:

A entrada da Venezuela no Mercosul é mais um daqueles capítulos que irão nos envergonhar como nação por longos e longos anos.

Essa política externa é um verdadeiro desastre. A Venezuela jamais poderia entrar no Mercosul, simplesmente porque não cumpre preceitos democráticos.

No mais, para aqueles pragmáticos, que veem nas relações comerciais com aquele país a justificativa para qualquer absurdo, não há nenhuma razão que justifique isso.

RODRIGO B. DE CAMPOS NETTO (Brasília, DF)

*

A inclusão da Venezuela no Mercosul é digna de pena. Faltou respeito ao Paraguai.

CIRO ANTONIO SASSO (Mirassol, SP)

*

O artigo "Temos de ter tolerância zero com golpes", de Randolfe Rodrigues é, no mínimo, enigmático, como o resultado de um parecer moldado pela máxima "um peso e duas medidas".

O impeachment do presidente Fernando Lugo foi conduzido como prescrito pela Constituição paraguaia. Ainda assim, o autor do artigo questionou a validade da operação e, com base em um julgamento das intenções por trás dos fatos, concluiu que, no Paraguai, houve um golpe contra a democracia.

Enquanto isso, na Venezuela, o presidente Chávez rompe com todos os parâmetros democráticos. Será que é possível explicar esse enigma?

CHRISTIANO DA SILVA NETO (Belo Horizonte, MG)

*

Parabéns à Folha pela pluralidade com que seus articulistas e colunistas analisam os fatos ocorridos recentemente no país vizinho.

Enquanto o editorial "Más notícias" criticou os países-membros do Mercosul por terem suspenso a participação do Paraguai no bloco até abril de 2013, Eliane Cantanhêde elogiou a diplomacia brasileira e Janio de Freitas, ao mencionar documento confidencial da embaixada norte-americana em Assunção para o Departamento de Estado dos EUA divulgado pelo site WikiLeaks, confirmou a suspeita de que a deposição de Lugo tenha sido, na verdade, o último ato de uma conspiração em processo desde março de 2009.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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