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04/05/2008 - 02h30

Economia, Isabella, cursos de medicina, crimes na Áustria

da Folha Online

Economia

"Não consigo entender por que os governistas se sentem tão ofendidos quando se diz que os méritos obtidos no setor econômico se devem também aos fundamentos realizados durante a gestão FHC. Alguém em sã consciência é capaz de apontar apenas uma diferença na política econômica de Lula em relação à anterior? Lula só foi eleito porque prometeu e vem cumprindo rigorosamente a mesma cartilha do governo anterior. Chega de hipocrisia. São todos iguais."

FERNANDO JOSÉ SALVADOR (São João da Boa Vista, SP)

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Isabella

"Dentre tantas coisas veiculadas na mídia a propósito do caso Isabella, grande parte desprovida de utilidade ou mesmo de senso de oportunidade, o artigo do repórter Mário César Carvalho toca em pontos oportunos, mas, com uma coragem e destemor que --admito--, raras vezes pude ver. As referências ao trabalho da polícia são de uma precisão poucas vezes vista, bem como o destaque ao papel deletério de parte da mídia foi de uma felicidade incomum. Parabéns!"

JOSÉ HENRIQUE VALÊNCIO (São Paulo, SP)

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Cursos de medicina

"A propósito das notícias e discussões recentes sobre a qualidade das escolas médicas do país, creio que o foco não deva ser na quantidade dos cursos oferecidos, mas em sua qualidade. Faculdades 'tradicionais' (muitas, aliás, criadas durante o 'boom' do regime de exceção neste país...) têm projetos pedagógicos antigos, ultrapassados, copiados (e mal) de escolas americanas. Tais currículos são 'engessados' pelos ditames de Flexner, que na primeira e segunda décadas do século passado provocou mudanças importantes para a época, mas inadequadas para o mundo atual, em que o conhecimento evolui em velocidade vertiginosa, não permitindo 'ensinar tudo que um médico precisa saber para exercer sua profissão' durante os seis anos de graduação. Uma visão menos preconceituosa de algumas das chamadas 'escolas novas' revela o aprimoramento de metodologias de aprendizagem ativa pelo estudante, aproximando cada vez mais a formação de graduação da prática profissional, na qual temos que saber como e onde buscar as informações de que precisamos para resolver, de forma significativa e integrada, problemas com os quais nos deparamos e que nos desequilibram cognitivamente. Nesse contexto, o MEC tem feito importantes iniciativas nos processos de avaliação, tanto de autorização quanto de reconhecimento de cursos, que, esperamos, resultem na melhor formação possível de nossos estudantes, voltadas para as reais e peculiares necessidades de saúde da população brasileira."

JOSÉ A. MAIA médico, professor de medicina e membro do banco de avaliadores do INEP (São Paulo, SP)

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Crimes na Áustria

"A respeito da última coluna de Ruy Castro (Opinião, 3/5), Freud, um austríaco, tinha toda razão. Basta se inteirar dos acontecimentos do século que precedeu suas teorias e dos atuais momentos em que vivemos, nos quais as pessoas não precisam mais de motivos, nem os mais torpes, para cometer crimes absurdos e hediondos."

GICÉLIA SACILOTTI PASCON (São Paulo, SP)

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Rodrigo Maia

"O imaturo e despreparado presidente nacional do ex-PFL faz gracinhas e não decola em seu bisonho artigo para 'Tendências/Debates' (2/5), por mais que vislumbre a 'biruta' postada ao lado do campo de aviação para monomotores e aprendizes de pilotagem. Tenta desajeitadamente forjar falsa crise e em uma autocrítica constrangida reconhece estar acuado pela habilidade de nosso reconhecidamente preparado presidente da República (pelo menos pela maioria dos brasileiros)."

SÉRGIO PAULO TEIXEIRA POMBO (Campinas, SP)

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Foro privilegiado

"Excelente o esforço dos presidentes da Associação Brasileira dos Magistrados, da Associação dos Procuradores Federais e da Ordem dos Advogados do Brasil no sentido de reabrir a discussão para acabar com o foro privilegiado em casos de improbidade administrativa, o que de imediato já desobstruiria o Supremo com mais de 7.000 denúncias feitas pelo Ministério Público e que deveria incluir na discussão a classe dos magistrados, a fim de evitar vergonhas nacionais como o recente caso de formação de quadrilha pela cúpula do Judiciário no Mato Grosso, que agiu por vários anos desviando verbas públicas e terá, na pior das hipóteses, gordas aposentadorias como pena. Como a cidade de Nova York acabou com uma criminalidade vergonhosa e insuportável usando a 'tolerância zero', e como ainda não inventaram lição alguma melhor do que o exemplo, vemos que aí se encontra talvez a única alternativa para o Brasil, para que tenhamos um futuro estabilizado e próspero, que nossos filhos (inclusive dos políticos) têm o direito de ter."

PAULO CÉSAR GODOY (São Pedro, SP)

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Lula e Cid Gomes

"Venho endossar o que escreveu o sr. Aloísio Araújo Prince ('Painel do Leitor', 3/5) sobre a defesa do presidente Lula ao governador do Ceará.
Senhor Prince: a mim não surpreende. Infelizmente, o nosso presidente é de rude incoerência; usa aquela política de acender velas a Deus e ao Diabo; satisfazer a gregos e troianos."

JOSÉ VIEIRA COUTO (Indaiatuba, SP)

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Terceiro mandato

"Com uma formação escolar e cultural medíocre, Lula acabou com a oposição política ao seu governo, comprou a maioria dos deputados e senadores quando quis, escapou de ser envolvido em incríveis escândalos e maracutaias proporcionadas por seus mais chegados e aloprados companheiros, ridicularizou e amordaçou o Congresso Nacional durante todo o seu mandato com o encaminhamento de inúmeras medidas provisórias e atualmente debocha das leis e instituições brasileiras com seus comícios --proibidos em ano eleitoral. Apesar de todo esse currículo, Lula consegue ter os maiores índices de aprovação já alcançados por um político na história deste país. Aproveitando a inexistência de líderes oposicionistas na atual situação política de nosso país, Lula é capaz até de eleger a sua muda esposa Marisa para sucedê-lo e assim ganhar o seu terceiro mandato, perfeitamente dentro da lei."

VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)

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Reservas indígenas

"A visão do general Caster está de volta, como farsa e tragédia.
Não importa que a horda de invasores brancos, na busca do lucro máximo, se aproprie irregularmente de extensas terras da União, matando inocentes, em especial velhos, mulheres e crianças, como forma de garantir a ocupação.
Para facilitar a missão predatória, o homem branco introduz as doenças, incentiva a prostituição, promove a discórdia e reduz o índio à mendicância.
O preço final dessa devastação não se resume à destruição da cultura indígena, à perda da identidade de seus membros e à transformação da Amazônia em uma crescente área desértica.
Cabe, agora, ao Supremo Tribunal Federal manifestar-se sobre a matéria, ainda que a formação conservadora da maioria de seus membros não sugira uma decisão favorável em benefício dos verdadeiros donos da terra."

ALCYR MEDEIROS GUIMARÃES (Brasília, DF)

 
 

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