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20/06/2008 - 02h30

Exército no Rio, plágio, aposentados, prisões

da Folha Online

Exército no Rio

"É revelador de nossa baixa politização comparar o sentimento de indignação e a mobilização da sociedade brasileira, às raias da histeria, no caso Isabella com a indiferença desse mesmo povo em relação à morte dos três jovens da favela da Providência --nem mesmo o nome deles, na maior parte das vezes, é lembrado!
Será porque, no primeiro caso, tratava-se de uma bonita criança de classe média e branca e, no segundo, de três jovens pobres, negros e favelados? Ambos os casos são chocantes e inadmissíveis, mas a enorme diferença de comoção e indignação revela por que nosso país está como está, ou é como é. Pêsames para o meu Brasil!"

SYENE TOLEDO (Juiz de Fora, MG)

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"Apesar de reconhecer o despreparo do Exército para lidar com situações internas, creio que a atenção que tem sido dada ao fato ocorrido no morro da Providência está totalmente equivocada. Por que cobramos o Exército enquanto instituição quando, na verdade, as diretrizes para atuação do Exército no front interno deveriam ser dados de antemão pela Justiça e pelo Ministério da Justiça? Aqueles que esbravejam e falam grosso o fazem exatamente porque sabem que são os verdadeiros responsáveis, porque não definiram com exatidão a função e limites de atuação do Exército naquela localidade do Rio de Janeiro. Quem deve explicações é o sr. ministro Tarso Genro."

JOSÉ ROMEU DEL MORO ROBAZZI (São Paulo, SP)

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"Sob qualquer ponto de vista, os acontecimentos no morro da Providência, no Rio de Janeiro, são absolutamente intoleráveis e exigem rigorosas providências, que impliquem em punição exemplar aos responsáveis. Por outro lado, verifica-se que a cobertura jornalística do ocorrido tem deixado de demonstrar, como requerido pela necessária isenção, que não aconteceu o envolvimento da instituição Exército Brasileiro. O trágico incidente não decorreu de uma operação militar, mas de inquestionável desvio de conduta por parte de um grupo de 11 militares, que deliberadamente contrariaram determinação de um superior hierárquico. Esse fato não tem sido adequadamente comentado, levando a que a imputação alcance, no imaginário popular, a toda a instituição, o que é incorreto e, principalmente, injusto.
A conveniência e adequação do emprego das Forças Armadas na segurança pública é tema polêmico e que há longo tempo divide as opiniões de especialistas e leigos. Basta a leitura de nossos jornais para chegar a essa conclusão. Por isso, é inadequada a afirmação da juíza federal Regina Medeiros de Carvalho que, ao deferir liminar para a saída do Exército daquela favela, disse serem os militares despreparados e inábeis. Ademais, a ilustre magistrada utiliza-se de um fato isolado para emitir juízo de valor sobre toda uma instituição. Dentro dessa linha de raciocínio, não seria absurdo indagar se a conduta do famoso juiz Rocha Mattos demonstra o despreparo da Justiça Federal. É óbvio que não."

HUMBERTO PIRES COSTA (Juiz de Fora, MG)

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"Não é apenas o caso de se lamentar, conforme escreve o sr. Sérgio Martins Vianna ('Painel do Leitor', 18/6). Os jovens não foram vitimados, foram executados ou entregues para execução, inacreditavelmente das mãos daqueles que os deveriam proteger. Estranho seria nossa imprensa, que está entre as melhores do ocidente, aceitar como normal um fato como esse. As instituições se automaculam pela incompetência, inépcia, autoritarismo não compatível com o regime democrático de direito. Nenhuma instituição, nenhuma, está acima da pessoa humana honesta e correta, da sociedade livre e responsável, dos cidadãos de sua pátria. Elas se justificam para proteger os cidadãos e a pátria, jamais para submetê-los ou permitir execuções sumárias. É o fim da picada."

JOSÉ MICHELI (Ribeirão Preto, SP)

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Plágio

"Impressionante o artigo 'Histórias de plágio' do ilustre colunista Carlos Heitor Cony ( Opinião, 19/6), cujo trabalho acompanho com prazer, como leitora assídua, há varios anos. Gostaria de perguntar se ele é a favor do plágio apenas quando os plagiadores são amigos ou conhecidos seus ou se eu, caso também o plagiasse, seria tratada com a mesma delicadeza? Como professora universitária, espero que nenhum de meus alunos tenha lido o referido artigo, pois não saberia --diante da opinião de alguém de inteligência tão refinada-- convencê-los do contrário. Continuo impressionada!"

HELENICE F. OLIVEIRA ROCHA (Guarulhos, SP)

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"Li, com emoção, o texto publicado na coluna de Carlos Heitor Cony. Uma aula de civilidade, coleguismo e passividade. O Brasil está carente de pessoas assim. Parabéns ao nobre escritor!"

BRUNO RIBEIRO ANTONIO (São Paulo, SP)

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Aposentados

"Salutar a medida do Ministério da Previdência Social em restringir o crédito consignado.
Os endividados chegavam ao cúmulo de cancelar o registro em sindicatos para abrir R$ 4,15 de margem consignável e poder pegar mais empréstimos.
Na contramão da história, a Força Sindical, que vai questionar juridicamente a decisão, alegando que é uma supressão de direitos, claro, não vai querer abrir mão da fortuna que administra e, por isso, será contrária à medida.
Que o ministério tenha pulso firme para não ceder às pressões da entidade sindical e de seu padrinho, o deputado federal quase cassado, Paulo Pereira da Silva, mais conhecido como Paulinho da Força."

FABIO TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

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Prisões

"Todos os dias, os meios de comunicação anunciam e exibem reportagens onde a prisão de dezenas de criminosos é feita e estes são levados para a cadeia.
São tantos os corruptos, assassinos, assaltantes, seqüestradores, traficantes e outros meliantes que fico pensando --sem saber a que resultado chegar-- em quais cadeias se acomodariam tais personagens da nossa vida cotidiana.
Haja prisão para tanto bandido, que proliferam de forma assustadora e tomam conta das cidades sem que o Estado dê solução."

ÁLVARO MUNIZ (São Paulo, SP)

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Caso Varig

"O depoimento do dr. Roberto Teixeira a jornalistas, no caso Varig, antecipa o que falará para senadores e deputados: ninguém interferiu, ninguém pressionou, ninguém ganhou dinheiro. E, mais uma vez, vamos perder tempo, dinheiro e esperança."

CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

 
 

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