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16/12/2008 - 02h30

Pichação, criacionismo, crise, corrupção, EUA

da Folha Online

Pichação na Bienal

"Vários filmes americanos mostram assassinos em série que em seus crimes tratam a morte como uma arte ou forma de expressão. Suas vítimas são torturadas, mortas e muitas vezes até esquartejadas. Sabemos que na vida real muitos destes criminosos realmente assim pensam. É senso comum a condenação desses crimes, independente se aquilo é arte para o autor ou para alguém. Crimes menores também devem ser punidos conforme a lei, mesmo que o autor da obra e simpatizantes a considerem arte ou liberdade de expressão, como no caso da pichação na Bienal. Cada obra tem seu preço!"

RODRIGO ENS (Curitiba, PR)

*

"Deixando de lado as discussões de cunho estético, sugiro a todos que apóiam o ato de pichação na Bienal que ofereçam as paredes de sua casa para que nelas os artistas possam demonstrar seus belos trabalhos e expressar suas idéias."

JARBAS LUIZ DOS SANTOS (São Paulo, SP)

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Criacionismo

"A reportagem contida no caderno especial de 13/12 trouxe uma entrevista feita comigo pelo jornalista Fábio Takahashi. A última questão afirmou que 'Para os críticos, criacionismo não é ciência', e perguntava minha opinião sobre essa afirmação. O jornalista Fábio Takahashi publicou apenas parte de minha resposta, tornando-a completamente sem sentido. Peço, então, que a Folha corrija esse lapso.
'Creio que essa é uma acusação injusta, derivada da falta de conhecimento a respeito do criacionismo. O que acontece é que o criacionismo aponta para a existência de um agente externo ao universo, que teria sido a sua causa. Como no contexto religioso esse agente externo é denominado 'Deus' e descrito pelos livros que nele são utilizados, os críticos costumam se valer desse fato para rotular o criacionismo de religioso ou de não-científico. Este, porém, não vai além da caracterização dessa existência e de algumas de suas ações, e isto é feito pela via científica. Cabe, aqui, esclarecer que a ciência não tem, pelo menos em termos atuais, capacidade para investigar algo fora dos limites do universo, de modo que esse agente externo ao universo a que o criacionismo se refere está fora dos limites da ciência. Entretanto, se ele agiu de alguma forma no universo, esta ação forçosamente deixou marcas, e estas sim podem ser estudadas pela ciência. Se encontradas, e comprovadas que não poderiam ter sido realizadas aleatoriamente pelas forças da natureza ou por qualquer dos seres viventes aqui presentes, elas se constituirão, por si mesmas, na comprovação do agente externo a que antes nos referimos.'"

CHRISTIANO P. DA SILVA NETO (Belo Horizonte, MG)

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Crise

"Embora algumas atitudes do governo federal sejam, até certo ponto, tímidas, há um esforço para combater a crise que se instalou no planeta. As pesquisas de preço dos carros usados, mostradas nos diversos canais de televisão, indicam que o preço desses carros caiu em até R$ 3.000. São Paulo, além de manter a maior alíquota para o IPVA no Brasil e de ter a maior frota, toma por base o preço de mercado dos carros usados no mês de setembro do ano em curso. Não está na hora de a imprensa, aliada às diversas entidades de classe (OAB, Crea, CRM e tantas outras), cobrarem do governo Serra algum benefício neste sentido como, por exemplo, a revisão da base de cálculo, com alguma queda nas alíquotas?"

OSMAR CARLOS MEDAGLIA (São José dos Campos, SP)

*

"A prisão do administrador de fundos Bernard Madoff, acusado de lesar investidores em US$ 50 bilhões na chamada fraude da pirâmide financeira, nos ajuda a entender as origens da atual crise financeira internacional.
Homem rico e influente, o golpista chegou a presidir o Nasdaq e costumava fazer doações generosas para políticos. E, apesar do rombo bilionário que causou, não foi incomodado pela fiscalização da comissão de valores mobiliários dos EUA. Alguma semelhança com os escândalos financeiros recentes no Brasil?"

MARCOS TENÓRIO DE MESQUITA (São Paulo, SP)

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Corrupção

"Tendo em vista o caso de suposta corrupção envolvendo até mesmo o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, lembramos de um caso ocorrido há anos atrás no TJ do Distrito Federal e que sumiu da imprensa. À época, juízes do TJ da própria capital federal estavam sendo acusados de sumirem com uma herança de R$ 30 milhões, deixada a um menino de uns 10 anos de idade. Até hoje não ouvimos mais falar do caso."

HEITOR VIANNA P. FILHO (Rio de Janeiro, RJ)

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EUA

"A 'sapatada' que Bush, ex-presidente em exercício, levou no Iraque é emblemático. O ato de revolta do jornalista iraquiano na verdade representa o que toda a opinião pública planetária endossa: que o simbolismo de revolta e indignação da 'agressão' contra um dos mais fracassados líderes dos últimos tempos não seja em vão, mas sirva para que outros governantes globais se abstenham de práticas tão tenebrosas como esta triste figura histórica de nossos dias que finalmente sai de cena."

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Violência

"Não me surpreende a condenação de sete meses do policial que exterminou o menino João Roberto. Revolta-me, contudo, a declaração da esposa do infanticida: 'Quem de vocês nunca errou? Errar é humano!'.
Só falta falar como o assassino de Chico Mendes, que afirma que o seringueiro se suicidou. Só falta queixar-se que o carro estava no caminho. Mas, se pensarmos como esta senhora --se errar é humano e o erro não tem que ser punido-- para que polícia?"

VANDERLEI VAZELESK RIBEIRO (Rio de Janeiro, RJ)

 
 

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