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13/12/2009 - 02h30

Chave da mala, chuvas, energia, OAB, censura

da Folha Online

Chave da mala

"Lula abriu espaço para que o PMDB indique uma lista tríplice para vice de sua candidata. Segundo se sabe, além de Temer e Lobão, Henrique Meirelles seria o terceiro. Os peemedebistas reagiram de pronto, afinal estão gastando botox para colocar suas caras nas telas da tevê e contarem mentiras que o povo adora ouvir. Essa opção de Meirelles na chapa pode ter duplo sentido: se Dilma não decolar, Meirelles será o candidato e Temer será seu vice. Nada de preocupações por ora, senhores. A chave da mala continua com o PMDB. Nunca antes neste país se viram tantas possibilidades de o maior e mais voraz partido por cargos dirigir a nação."

IZABEL AVALLONE (São Paulo, SP)

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Chuvas

"Sejamos realistas: não teremos soluções concretas para enchentes decorrentes de megaprecipitações.
O problema hoje e nos próximos 10 ou 20 verões é que pessoas (e seus bens) continuarão ameaçadas se as autoridades não adotarem um expediente mais barato e capaz de reduzir sofrimentos: montar um sistema eficiente de detectar emergências críticas e alertar pessoas para não sairem de casa em áreas que deverão ser atingidas. Ou para que moradores em áreas de alto risco de deslizamento sejam retirados em tempo de sobreviver. No hemisfério norte, esses alertas salvam pessoas de nevascas e furacões. Mais vale o vexame de alerta exagerado (não há precisão absoluta em previsão climática) do que chorar vítimas que se poderiam ser evitadas Há alguma justificativa para que esse alerta não tenha sido dado? Onde estão nossos guardiões?"

JOSÉ VICENTE DA SILVA FILHO, ex-secretário nacional de Segurança Pública (São Paulo, SP)

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Energia

"O Sinergia CUT, entidade sindical representativa dos trabalhadores energéticos (gás e energia elétrica) do Estado de São Paulo, parabeniza a Folha pelo trabalho realizado desde o dia 18 de outubro, quando denunciou o erro de cálculo da tarifa de energia elétrica ('Consumidores perdem R$ 1 bilhão por ano', Dinheiro, 18/10).
A divulgação das informações foi de fundamental importância para fomentar o debate e, certamente, auxiliar na celeridade da tomada de medidas pelos órgãos responsáveis.
Dando continuidade ao assunto, no último dia 8/12, a Folha divulgou reportagem denominada 'Governo que usar eleição para eliminar erro em tarifa de luz', de autoria de Humberto Medina.
O sr. Humberto Medina acompanhou reunião da Aneel, ocorrida em 7/10 em Brasília. A finalidade dessa reunião foi promover discussão entre todas as entidades e pessoas físicas que enviaram contribuições à audiência pública da Aneel para tratar do erro de cálculo da tarifa.
O Sinergia CUT foi o único sindicato que enviou contribuição à Aneel para esta audiência --como, inclusive, tem sido nossa prática desde 2002-- e esteve presente no último dia 7, representado pelo sr. Gentil Teixeira de Freitas. Naquele dia, o sr. Humberto Medina entrevistou o sr. Gentil T. Freitas que, assim como a Fiesp e a ProTeste, manifestou posição em defesa da correção da metodologia que distorce a tarifa e, também, defendeu o ressarcimentos dos danos financeiros causados aos consumidores de energia elétrica.
Ficamos surpresos quando, na matéria acima citada, apenas a Fiesp e a ProTeste aparecem como entidades que defenderam o ressarcimento aos consumidores.
Solicitamos, portanto, uma retificação da informação, pois não corresponde ao ocorrido na reunião que apenas essas duas entidades tenham solicitado devolução dos valores pagos a maior, já que o Sinergia CUT também fez essa solicitação."

JESUS FRANCISCO GARCIA, presidente do Sinergia CUT (Campinas, SP)

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OAB

"Foi com repúdio e asco que tomei conhecimento de que 76% dos bacharéis em direito que prestaram o último exame da OAB-DF foram reprovados.
É inadmissível que uma instituição que lutou contra as arbitrariedades da ditadura, hoje na contramão da história, se limite a impedir que o formado em direito, devidamente qualificado por universidades reconhecidas e fiscalizadas pelo MEC, seja impedido de exercer a sua profissão por um órgão fiscalizador da profissão, obrigando se submeter ao pernicioso e inconstitucional famigerado exame, infestado de pegadinhas, feito para reprovação em massa, tosquiando os bacharéis com altas taxas, jogando ao banimento cerca de 4,5 milhões de bacharéis em direito, atolados em dívidas do Fies, cheques especiais, aptos para o exercício da advocacia.
Alô presidente Lula e STF, vejo com preocupação entidades se aproveitarem de governos débeis para impor seus caprichos, sob o falso argumento que é para proteger a sociedade. No Acre, os indígenas criaram a polícia indígena. Nos centros grandes e centros urbanos, a milícia armada está tomando conta da segurança pública. E até, pasmem, a egrégia OAB se aproveita do estado de letargia do MEC para estuprar a Constituição.
OAB não é universidade e não tem capacidade para avaliar ninguém; Isso é um abuso e uma afronta aos artigos 5º-XIII, art. 250 CF e art. 43. da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) - lei 9.394/96: 'a educação superior tem por finalidade (...); inciso 2 - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais'.
No dizer de José Afonso da Silva, 'atribuir a qualquer dos Poderes atribuições que a Constituição só outorga a outro importará tendência a abolir o princípio da separação de Poderes' ('Curso de Direito Constitucional Positivo', 23ª Ed. Malheiro SP, p. 67).
Vamos banir urgentemente do nosso ordenamento jurídico essa excrescência. Os direitos humanos agradecem."

VASCO VASCONCELOS (Brasília, DF)

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Censura

"São decisões como esta do Supremo Tribunal Federal, mantendo a censura ao jornal 'O Estado de S. Paulo' ( Brasil, 11/12), que incentivam a cada dia a prática da corrupção neste país, pois a Justiça não pune ninguém e ainda protege os acusados de serem expostos na mídia. E serviu para confirmar o que já é de conhecimento de todos: a família Sarney é intocável. Ela está acima da lei e da Justiça."

GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG)

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Enem

"Extremamente bem feito o artigo 'Cinco acusações contra o Enem', de Luís Augusto Fischer ('Tendências/ Debates', 10/12). Em poucas palavras, mostrou o que muitos estudantes, inclusive eu, devem pensar acerca da ação do MEC, neste ano.
As palavras como 'confusão', 'autoritarismo' e 'paulistocêntrica' elucidam bem como realmente foi o Enem. Considero, além disso, que esse exame fracassa quando não aborda os conteúdos realmente ensinados durante o ensino médio. Além da prova mal engendrada de linguagens, diagnosticada muito bem por Fischer, o conteúdo de geografia física não foi abordado. Como que em uma prova de 180 questões não se consegue distribuir devidamente o conteúdo do ensino médio?
Se um sociólogo ensinasse a mim, durante três anos, sobre o Brasil e suas ideologias, com certeza iria acertar todas as questões dessa prova esquerdista e centralizadora.
Esse, portanto, não é o caminho para a entrada em uma universidade. O MEC precisa é (re)avaliar o conceito de Exame Nacional para, então, conferir se é viável aplicá-lo e mudar toda a história sobre os vestibulares, nunca antes modificada."

MARLON GUALBERTO GANTER DE MOURA (Curitiba, PR)

 
 

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