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19/11/2010 - 02h30

PanAmericano, blocão, salário mínimo, CPMF, trem-bala, bingos

DE SÃO PAULO

PanAmericano

Fiquei revoltado com a declaração do representante da Deloitte, sr. Maurício Pires Resende, ao dizer que a empresa de auditoria não tem nada a ver com o balanço do seu cliente, o banco PanAmericano, e que apenas verificam se o dado está correto ou não.
Ora, para que serve então uma auditoria, senão para verificar se um dado dito correto está de fato correto? Como confiarmos nos balanços das empresas daqui para frente com esta pérola de declaração? Melhor, então, não haver auditoria, pois, além de caras, não servem para nada, a não ser simplesmente para assinar o que as empresas querem.

FABIO MOURA (São Paulo, SP)

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Blocão

Em caso de afastamento temporário ou não da presidente Dilma, assume o PMDB, com ou sem "blocão", mas com total voracidade.

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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Salário mínimo

O argumento do deputado Sandro Mabel, líder do PR na Câmara, contrário à fixação do salário mínimo para cerca de R$ 570, alegando que "quanto mais rico o cara, mais exigente ele fica", é uma verdadeira contradição em termos, pois embora ao que consta seja ele muito rico, revela-se pouco exigente no tocante às besteiras que não cansa de falar e à baixíssima qualidade da sua atuação parlamentar. Talvez ele tenha o que temer. Se o povo brasileiro se tornasse um pouco mais exigente com o "polpudo" aumento do salário mínimo, deputados como ele não seriam reeleitos.

ANTONIO CARLOS A. GAMA (Ribeirão Preto, SP)

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CPMF

Melhor que a volta do CPMF seria obrigar os políticos a tratarem-se nos hospitais dos Estados que representam. Assim, provariam do próprio veneno no atendimento médico a que a população se sujeita.

MARIO COBUCCI JUNIOR (São Paulo, SP)

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Trem-bala

São Paulo, cidade adoentada, não precisa de um trem-bala . Precisa desses R$ 33 bilhões para construir 300 km de metrô, melhorando a péssima qualidade de vida oferecida a milhões de pessoas, que adoecem com a cidade, tornando-se, assim, o maior problema de saúde pública do Brasil.

EDUARDO BRITTO (São Paulo, SP)

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Bingos

O teor moral da proposta de legalização dos bingos pode ser medido pelo patrocínio que recebe dos notórios deputados Paulo Pereira da Silva e Sandro Mabel.
Das mais visíveis manifestações do crime organizado, o bingo e os caça-níqueis, legalizados, iriam render tributos. Para quê? Para compensar os estragos que atingem as famílias, cujos chefes são saqueados nos recintos festivos da jogatina. Triste legado que o presidente Lula poderá deixar à sua sucessora, se não contiver o apetite de alguns parlamentares "da base". E isso depois de ter sido o autor da MP que suspendeu o funcionamento das casas de jogos, por ocasião do escândalo em que se envolveu o sr. Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu.

NADIR PEREIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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Educação

Começar a incutir conceitos de educação na população e exigir o seu uso, são estes os maiores desafios a serem enfrentados por todos os gestores, públicos e privados. Emprego, salário digno, posição social, nada disso se conquista sem a boa e velha educação, que, em princípio, deveria ser doméstica. Mas, neste momento, precisa e deve ser transmitida pelos governantes, para o bem de todos.

CRISTIANA MENDONÇA (Salvador, BA)

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Centrais sindicais

A Comissão da Câmara aprovou inserção gratuita de dez minutos semanais na TV e rádio para centrais sindicais. É a gradativa consolidação da futura República Sindicalista do Brasil.

HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

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Eleições

É sabido que Dilma venceria a eleição independente dos votos do Nordeste, sendo que a região apenas ratificou e potencializou esse desejo do povo brasileiro.
Sou mineiro, morei por 25 anos em São Paulo, cidade que amo, e tenho um filho alagoano. Aquela história: "O meu pai era paulista, meu avô pernambucano, o meu bisavô mineiro, meu tataravô baiano".

FERNANDO ANTONIO SALOMÃO (Maceió, AL)

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Tiririca

O Ministério Público pegou o palhaço Tiririca para "Cristo" e parece não ter percebido ainda o que está por trás deste episódio. 54 milhões de brasileiros não votaram e 1,3 milhão tiveram a coragem de mandar um recado para o restante da população, mesmo sabendo que o "palhaço" não tem instrução suficiente para ser um parlamentar --instrução é diferente de vocação.
Um recado simples e objetivo: o modelo está falido, não agrada mais e não consegue separar o "joio do trigo", precisa de mudanças urgentes. Mudanças que possam impedir que milhares de Tiriricas se candidatem a cargos importantes todos os anos. Cargos que deveriam ser ocupados pelos melhores cidadãos do país, e não pelos piores.
O problema é que os responsáveis por essas mudanças não irão se mexer, pois se servem do sistema atual para se perpetuarem no poder.
O Ministério Público está cumprindo o seu papel, mas precisa considerar o que tem por detrás do voto de protesto.

JOSÉ APARECIDO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)

 
 

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