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07/12/2010 - 02h30

Guerra ao tráfico e IR, drogas, caças da FAB, pedágios, AeroDilma, professores

DE SÃO PAULO

Guerra ao tráfico e IR

No Brasil, as autoridades públicas muitas vezes abalam, por declarações indevidas, a sua própria credibilidade. É o caso do secretário Beltrame, quando se sente no direito de pedir a declaração de IR de seus subordinados. Se o meu chefe me desse essa ordem, eu a desrespeitaria, alegando que, por lei, sem mandado judicial, somente os funcionários do fisco federal, devidamente habilitados por nível de senha, têm esse direito. Se a própria polícia não tem competência para vigiar seus integrantes, o que esperar do resto de suas competências?

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

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Drogas

O governador Sérgio Cabral sugere que a presidente Dilma leve para discussão na ONU a legalização de drogas leves. Qualquer cidadão sabe que é através dessas drogas que nossa juventude chega às mais pesadas, principalmente na população mais humilde, onde muitas famílias foram moral e financeiramente destruídas.
O governador teve os desplante de afirmar que a legalização pouparia vidas, mas esqueceu de dizer quantos já morreram em razão do vício e quantos meninos têm nelas seu primeiro contato como simples vendedores de drogas pesadas, sendo que muitos deles se converterão em consumidores e morrerão cedo, depois de praticarem uma série de crimes.
Há muito tempo que bater carteira é considerado crime leve, raramente dá prisão e nem Ibope. Um governador complacente leva a uma polícia leniente, passiva e facilmente corrompida por um poder paralelo, que está destruindo princípios e valores seculares da sociedade brasileira, uma séria ameaça à continuidade da ordem institucional. A polícia do governador se veste de preto, talvez simbolizando a morte da moralidade pública.

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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Caças da FAB

Parece que não há quem defenda nossas causas. É de estarrecer os que pagam impostos a soberba deste governo na compra dos caças franceses, sobejamente mais caros e que em termos da utilização de aviônicos é tanto francês quanto americano por conta da propalada transferência tecnológica. A coragem é tamanha que dois ou três indivíduos totalmente analfabetos no tema subjugam todo um corpo técnico da Aeronáutica ao arrepio do bom senso e mesmo na linha d'água da desídia.
Espero que, se isso for consumado, o futuro faça luz sobre esses propósitos e puna severamente os usurpadores.

UBALDO SOUZA JUNIOR (Araguari, MG)

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A provável escolha dos caças franceses é absurda, irresponsável e inadmissível. Como se pode fazer uma opção baseada apenas numa ideologia política estranha, que leva a pior escolha? Que tipo de consumidor é esse? Paga mais caro, tanto em investimentos quanto em custos operacionais, para adquirir um produto? Somente aquele que compra e mantém com dinheiro alheio, no caso o nosso.
Um recado para Lula: responsabilidade, apesar de não ser o seu forte, é importantíssimo para o Brasil.

MARCOS BASTOS PEREIRA (São Paulo, SP)

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Pedágios

Em relação ao artigo Principais rodovias cobram pedágio a mais, do sr. Alencar Izidoro, posso garantir que existem diversas soluções mais justas. Uma bem simplista seria fazer o arredondamento para cima num sentido e para baixo no outro, uma vez que eles voltaram a cobrar pedágios na ida e na volta. Mas neste assunto existem outras injustiças.
No século passado, passeando pela França, notei que os pedágios eram pagos nas entradas das cidades, e mesmo nas pequenas cidades existia ao menos uma cabine com um funcionário cobrando na saída da estrada. Assim, pagava-se somente pelo serviço realmente utilizado, diferentemente do que fazemos aqui em Pindorama, no século 21.
Hoje em dia, com a existência dos chips tipo "Sem Parar", isso ficaria muito mais viável, mas sem haver cobrança mensal pelo uso dos chips, visto que este desonera as concessionárias do pagamento dos salários dos cobradores nas cabines de pedágio. Como vantagem adicional, o valor descontado em conta poderia ser calculado até nos centésimos de centavos, se os bits bancários permitirem, sem a necessidade de arredondamentos de padaria. Claro que se as concessionárias mantivessem balinhas de hortelã nas cabines, seria mais barato para elas do que bancar os custos das cabines eletrônicas em cada cidade.

EDUARDO FRANCO VAZ (Campinas, SP)

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AeroDilma

Enquanto o Estado brasileiro tem dinheiro sobrando para comprar um A-340 por R$ 500 milhões ou mais para o próximo presidente da República, este mesmo Estado negou ao meu filho de 15 anos, portador de diabetes tipo 1, uma bomba infusora de insulina, equipamento fundamental para dar a ele melhor qualidade e maior expectativa de vida.
Mas não importa a saúde de um jovem. Afinal, o importante é que a nossa presidente eleita, segundo palavras do nosso atual presidente, não tenha que passar pela humilhação de fazer escalas quando for visitar países democráticos como o Irã.

OTONIEL MEYER GARCIA (São Paulo, SP)

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Após eleições

Parece que somente agora, depois das eleições, descobriram que a inflação estava subindo e tiveram que adotar medidas impopulares de contenção do consumo. Também somente agora resolveram comprar um avião novo para a Dilma não passar vergonha ao ter que fazer escalas. Já a compra dos aviões da França também está sendo feita no apagar das luzes e depois das eleições.
Ou seja, tudo o que poderia atrapalhar ficou para agora, e nós, eleitores, fomos mais uma vez iludidos.

OSCAR BERGERMAN (Cotia, SP)

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CVV

O artigo "Tragédia silenciosa", do dr. Botega, informa com precisão os motivos que tornaram o suicídio um problema de saúde pública. E é exatamente no sentido de minorar esse drama que o CVV criou o trabalho de prevenção por chat (www.cvvweb.org.br), que pode ser acessado todos os dias das 19h às 23h e que veio juntar-se ao antigo trabalho de prevenção por telefone, que há 48 anos auxilia as pessoas que necessitam de um apoio emocional.

ARTHUR A. MONDIN (São Paulo, SP)

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Professores

Grande parte dos aprovados no último concurso são professores efetivos que tinham como objetivo melhorar suas classificações, sendo que não assumirão novos postos de trabalho no ano que vem. Para resolver esse problema, basta impedir que professores efetivos prestem concurso para o mesmo cargo. Assim, as vagas realmente seriam preenchidas por concursados ainda não efetivos.

MARIA JOSÉ CAMPOS (São José do Rio Preto, SP)

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Flanelinha oficial

A Prefeitura de São Paulo quer testar o "flanelinha oficial" em áreas críticas. É um absurdo, uma vergonha. Não basta pagar o que pago de impostos para ter isso agora. É muita falta de vontade e criatividade de nossos gestores.

MARCELO DE MOURA (São Paulo, SP)

 
 

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