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12/07/2011 - 02h30

Crise financeira, Ministério dos Transportes, fusão, mensalão

DE SÃO PAULO

Crise financeira

Entre todas as contradições e armadilhas do capitalismo (e são muitas), a mais grave e que pode apressar a sua mudança (não se sabe ainda em que direção) é a transformação de uma nação em uma empresa de cotas ilimitadas de títulos. Explico: os países irresponsavelmente começaram a emitir títulos, ditos de sua dívida, sem que a população tome e tenha consciência do endividamento pessoal de cada um. Um crime. Que direito tem um governante de endividar um país e seu povo sem nenhum limite? Cada vez mais jogam os títulos para outra geração pagar. Esses recursos vão para especuladores e bancos. Pois bem, o fim disso tudo, não precisa ser vidente, é o caos.

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio de Janeiro, RJ)

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Ministério dos Transportes

Com a disposição do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot em não aceitar o seu afastamento do cargo, conforme determinado pela presidente Dilma (Poder, 11/7), além de declarar que apenas seguia ordens do Planalto e que não pretende assumir sozinho a responsabilidade pelo esquema de superfaturamento, podemos aguardar por fortes emoções na sua ida ao Senado. Em breve saberemos se a sua situação vai mudar antes dessa audiência, ou se a presidente Dilma "pagot" para ver.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Fusão

Como Carlos Lessa sabe ("Riscos sobre o BNDES", "Tendências/Debates", 11/7), para os amigos tudo, para os outros, inimigos ou não, a lei. Seria uma grande piada, se não fosse sério, dar dinheiro brasileiro para uma empresa francesa comprar outra empresa francesa que está com vontade de sair do Brasil porque o modelo hipermercado está indo para o brejo.

RONALDO JOSÉ NEVES DE CARVALHO (São Paulo, SP)

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Mensalão

O pedido de condenação de 36 réus do mensalão enche de esperança a população brasileira (Poder, 9/7). A sociedade espera um fim plausível para tal episódio. Os ministros do STF têm desafios a vencer: desvendar todas as nuances desse esquema, definir qual a participação de cada um dos réus e deles exigir as devidas reparações. Se ficar provado que meteram a mão no dinheiro sujo, devem responder penal e civilmente e ser compelidos a devolver os valores com juros, correção e multas.

DIRCEU CARDOSO GONÇALVES (São Paulo, SP)

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