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19/10/2012 - 22h17

Governo deveria estender sistema de cotas raciais ao serviço público?

DE SÃO PAULO

No último domingo (14) foi noticiado que o governo federal prepara um pacote para adoção de cotas para negros no funcionalismo federal.

O plano é defendido pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff e deve ser anunciado no final de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra.

A cota no funcionalismo público federal propõe piso de 30% para negros nas vagas criadas a partir da aprovação da legislação.

No mesmo eixo está a ideia de criar incentivos fiscais para a iniciativa privada fixar metas de preenchimento de vagas de trabalho para negros.

Outra medida prevê punição para as empresas que comprovadamente discriminem pessoas em razão da sua cor de pele. Essas firmas seriam vetadas em licitações.

Em agosto, a presidente Dilma sancionou o projeto que reserva metade das vagas nas universidades federais para alunos egressos de escolas públicas, priorizando negros, pardos ou índios.

Por conta disso, perguntamos ao leitores:

O governo deveria estender sistema de cotas raciais ao serviço público?

SIM

Os discursos repetidos de alguns, de que não deve haver benefícios para os negros, sob o argumento de que isso causaria uma grande injustiça para com os reconhecidamente brancos pobres, decorre do entendimento de que os negros não foram forçados a uma miscigenação. O Brasil é país miscigenado, onde existem sub-raças, (moreninho, escurinho, pretinho, etc.), e com uma dívida impagável para com os brasileiros negros, que, sem dúvida, construíram esse país.

Wilson Raimundo José (Porto Velho, RO)

NÃO

Não deveria haver cotas de nenhuma espécie. O governo, se quisesse realmente melhorar a educação do pobre, deveria melhorar o ensino fundamental e médio, investir em boas escolas, pagar salários decentes aos professores e propiciar a prática de esportes da melhor qualidade. O ensino técnico também é importante. Haja vista a falta de profissionais competentes para ocupar vagas existentes no mercado.

Delza Cunha (Niterói, RJ)

FINAL DE 'AVENIDA BRASIL' VAI DEIXAR CONTA DE LUZ MAIS CARA

Carminha, Tufão e Nina são os nomes mais famosos do país, ao menos enquanto estiver no ar "Avenida Brasil".

Parte do entretenimento brasileiro, as telenovelas atingem a todas as classes sociais, sem discriminação.

Com enredo previsível, situações inimagináveis na vida real e personagens sofríveis vividos por "pseudoatores", a pergunta que faço sempre que leio sobre a audiência dessa forma de cultura é: em que momento o Brasil "emburreceu"?

Silvio Dolce (Londrina, PR)

Renato Rocha Miranda - 05.set.2012/TV Globo
Carminha (Adriana Esteves) e Nina (Débora Falabella) brigam em episódio da novela Avenia Brasil.
Carminha (Adriana Esteves) e Nina (Débora Falabella) brigam em episódio da novela 'Avenida Brasil'

AEROPORTOS

O incidente que ocorreu em Viracopos, em Campinas (SP) é um de muitos exemplos de entraves, que prejudicam o desenvolvimento do Brasil. Próximo à Copa de 2014 e à Olimpíada de 2016, os altos custos que esses eventos exigem e diante de problemas que merecem mais atenção (educação, desigualdade social, dependentes químicos), o Brasil deveria aproveitar o momento para jogar a toalha e evitar uma futura vergonha nacional.

Cibele da Silveira Corrêa (Goiânia, GO)

MENSALÃO

Fica difícil, mas muito difícil mesmo entender a conduta do ministro Lewandowski no caso do mensalão. Principalmente levando-se em conta as provas mais do que contundentes apresentadas até o momento. Louve-se a conduta do ministro Joaquim Barbosa que, sem precisar de cotas, ou ligações de qualquer gênero, tem mantido total isonomia e julgado com serenidade os réus do mensalão. Que pena que não temos tantos "Joaquins Barbosas" em nosso Judiciário.

Silvia Takeshita de Toledo (São Paulo, SP)

 

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