Petistas chegaram a temer que Marta deixasse partido

Setores do PT temiam ontem que Marta Suplicy se licenciasse do partido ou até mesmo deixasse a legenda, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Sem perspectiva de se candidatar para cargos majoritários, ela poderia optar por outro caminho político.

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A senadora ligou ontem de manhã para Lula --principal articulador do nome do ministro da Educação, Fernando Haddad, para candidato do partido a São Paulo em 2012-- para antecipar o tom de seu discurso de desistência das prévias do PT. Lula liderou a pressão para forçar Marta a desistir.

Marta afirmou ter sido convencida por Dilma e Lula a desistir. "Não tem por que ir para enfrentamento; iria estraçalhar nossa militância."

A ex-prefeita se isolou após combinar a saída com a presidente Dilma, que fez o apelo na última segunda-feira para que ela desistisse.

Marta ficou magoada com a pressão pública do ex-presidente Lula, já que tinha o sonho de voltar à prefeitura após duas derrotas seguidas, em 2004 e 2008.

A senadora, no entanto, não declarou apoio ao candidato de Lula e disse que apoiará o nome que o PT escolher.

Leia mais na edição da Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

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