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03/12/2011 - 09h24

Para acelerar investigações, PF implanta grampo digital

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FERNANDO MELLO
NÁDIA GUERLENDA
DE BRASÍLIA

Com o objetivo de acelerar investigações e evitar vazamentos de dados, a Polícia Federal vai implantar um programa de interceptação telefônica e de dados de internet totalmente digital.

Ao custo de R$ 38 milhões e com previsão de implantação total em dois anos, o SIS (Sistema de Interceptação de Sinais) começa a ser testado no primeiro semestre de 2012.

Segundo delegados da PF, a principal vantagem do sistema é acelerar o andamento de inquéritos.

Se um delegado quiser, por exemplo, uma autorização judicial para grampear suspeitos, ele pode enviar eletronicamente o pedido, que será analisado pelo Ministério Público e pelo juiz do caso, também por meios digitais.

As interceptações serão feitas diretamente pela PF, com autorização judicial. Não será mais necessário oficiar operadoras de telefonia e provedores de internet para que seja feita a quebra de sigilo.

Para delegados, isso diminui a chance de vazamento das informações obtidas.

Segundo os investigadores, também será possível um maior controle por parte da Justiça, uma vez que o magistrado poderá acompanhar em tempo real quem está sendo monitorado.

Apenas os envolvidos na investigação terão acesso aos dados, mediante senha.

Os informações serão criptografados e todas as movimentações terão uma marca digital, que permitirá identificar quem acessou o inquérito ou copiou dados

 

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