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Jucá diz que oposição quer politizar caso sobre Casa da Moeda
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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
A base governista no Senado deve blindar o ministro Guido Mantega (Fazenda) e derrubar os requerimentos da oposição que pedem que ele fale na Casa sobre a demissão de Luiz Felipe Denucci da presidência da Casa da Moeda por suspeita de corrupção.
Mantega, no entanto, deve ir à Comissão de Assuntos Econômicos em março, segundo o líder do PT, Walter Pinheiro (BA), para falar sobre o cenário econômico internacional, como é tradição na reabertura dos trabalhos do Senado.
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O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que a oposição quer politizar um caso que já teve um desfecho, com a saída de Denucci, e criar uma crise fictícia.
Jucá afirmou que fez uma consulta aos líderes da base e que a blindagem não é uma posição apenas do Palácio do Planalto.
"Ele [Denucci] foi demitido. Nós vamos recomendar contrariamente aos requerimentos. O ministro não deve vir falar sobre esse caso. Essa é a orientação da base. Não temos que politizar esse fato e criar uma crise fictícia."
Para Pinheiro, a ida de Mantega ao Congresso para falar sobre a Casa da Moeda não trará fatos novos, porque já foi aberta uma sindicância para analisar as denúncias, e é uma questão "superada".
"O ministro não tem bola de cristal para adiantar o resultado desse inquérito. A vinda do ministro com essa finalidade está superada. O ministro deve vir à Casa no mês de março para falar sobre economia."
O petista completou: "Ele certamente fará sua apresentação na Comissão de Assuntos Econômicos com sempre fez. Se nesse dia quiser abordar nesse tema, sem problema, focar isso agora não é uma questão essencial. Vamos acompanhar toda apuração".
Mantega e o PTB não se entendem quanto à indicação de Denucci. O ministro diz que o partido é o padrinho político do ex-presidente da Casa da Moeda. O partido alega que fez um favor ao ministro ao chancelar o nome de Denucci para a Casa da Moeda e alertou que ele estaria envolvido em irregularidades.
O Planalto trabalha para esfriar a crise. Denucci foi exonerado após o governo descobrir que a Folha fazia reportagem sobre esquema com contas no exterior e "offshores".
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