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Oficiais dizem que governo e mídia acirram revanchismo
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LUCAS FERRAZ
DE BRASÍLIA
Um grupo de militares da reserva e civis, mulheres e crianças se reuniram na quarta para lembrar a "Revolução de 31 de março de 1964" --nome que dão ao golpe que instalou a ditadura militar.
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O encontro ocorre todo ano em Brasília ou no Rio, no final de março. A pauta do encontro deste ano foi a Comissão da Verdade, grupo governamental que investigará violações aos direitos humanos no regime --e cuja criação tem acirrado a disputa entre esquerda e direita sobre a memória sobre a ditadura.
Nas rodas de conversa, os militares criticaram a mídia e o governo de Dilma Rousseff --que participou da luta armada contra o regime-- por considerarem a Comissão da Verdade uma revanche.
O grupo Ternuma (Terrorismo Nunca Mais) foi o convidado para organizar uma palestra sobre a comissão e o golpe. O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que trajava um blazer verde-oliva, foi um dos mais cumprimentados da noite.
Ex-comandante do DOI-Codi (centro de repressão do Exército) de SP, Ustra é acusado de torturar presos políticos, o que ele nega: "Não vou falar nada, meu filho".
Em sua palestra, o general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva usou uma apresentação em Powerpoint para defender a "revolução". Com uma caneta laser, exaltou o salto econômico do período: "Éramos a 46ª economia do mundo e passamos, com a revolução, para a 8ª posição".
E falou da tortura: "99% das denúncias de tortura eram mentirosas". Depois, concluiu: "Houve sim tortura, mas agora, sob o regime democrático, há muito mais".
O evento terminou com Paiva e colegas prometendo lutar "contra mais essa grande injustiça", a Comissão da Verdade. A plateia aplaudiu.
Fernando Rabelo - 29.mar.12/Folhapress | ||
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