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02/04/2012 - 21h10

Greenpeace denuncia extração ilegal de madeira em assentamento no PA

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AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM
NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO

O Greenpeace encaminhou nesta segunda-feira (2) ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) denúncia sobre a operação de madeireira ilegal dentro de um assentamento rural na Amazônia, em Santarém (oeste do Pará, a 1.443 km de Belém).

A extração ilegal foi identificada pelo Greenpeace após sobrevoo no local. Anteontem, integrantes da ONG estiveram na madeireira e deixaram uma faixa com a inscrição "crime" sobre as toras de madeira.

Segundo o diretor do Greenpeace Paulo Adario, que percorre as áreas na Amazônia, há indícios de que a atividade seja ilegal. "Não encontramos documento que autorize essa extração", diz.

O oeste do Pará está sob tensão desde a semana passada, quando fiscais do Ibama e do ICMBio (Instituto Chico Mendes) sofreram emboscada durante ação contra desmatamento em Novo Progresso (a 1.700 km de Belém).

Alvo da denúncia do Greenpeace, o assentamento Corta Corda, que tem cerca de 50 mil hectares, está sob responsabilidade do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

A superintendência do Incra no oeste do Pará informou que não tinha conhecimento da atuação da madeireira ilegal e que convocará o Ibama para ação no local.

Hoje, o Ibama também deu início a uma nova operação na região de Novo Progresso, onde houve a emboscada, desta vez com apoio da Polícia Federal e Força Nacional de Segurança.

Foram identificados 800 hectares desmatados e apreendidos dois tratores, uma motoserra e uma espingarda em uma exploração ilegal de madeira.

A PF vai abrir inquérito sobre a emboscada.

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