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03/04/2012 - 22h17

Ato em SP protesta contra a 'privatização' da TV Cultura

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DE SÃO PAULO

Cerca de 70 pessoas participaram na noite desta terça-feira (3) de um ato para protestar contra o que chamaram de "privatização" da TV e rádio Cultura.

O evento, que reuniu funcionários, ex-funcionários, sindicalistas e blogueiros, aconteceu na sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo.

O ato também teve a presença de políticos, como a dos deputados estaduais Carlos Giannazi (PSOL), Pedro Simão (PT) e Lecy Brandão (PC do B).

Eles reclamam da gestão de João Sayad, que preside desde 2010 a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da emissora.

A principal crítica foi para a parceira da TV Cultura com a Folha para a exibição do programa "TV Folha" aos domingos.

O programa estreou no dia 10 de março. O conteúdo editorial é de responsabilidade exclusiva da Folha e não tem qualquer participação da TV Cultura.

Os jornais "O Estado de S. Paulo" e "Valor" e a revista "Veja" também foram convidados a produzir programas para a emissora pública, vinculada ao governo do Estado de São Paulo.

Primeiro a discursar, o economista e ex-presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Beluzzo disse ter ficado surpreendido ao ler no jornal a notícia do programa da Folha.

"Estou aqui para defender a especificidade da TV pública, que não precisa competir com a TV privada", disse Beluzzo.

O professor de comunicação da USP Laurindo Lalo Leal Filho afirmou que parcerias, como a da Folha, fazem com que a gestão da TV Cultura não seja criticada pela imprensa.

"Nem essa possibilidade da crítica da mídia vai sobreviver com a oferta de espaço público à mídia privada", disse Leal Filho.

"Essa é a cara do PSDB, destruir tudo que funciona bem", disse Giannazi.

O ato também reivindicou editais públicos para a abertura de programação na emissora e mudanças no Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta.

Outras críticas do ato foram para o chamado "desmonte" da emissora e para recentes demissões.

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