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10/04/2012 - 14h38

Ayres Britto diz que é preciso apressar julgamento do mensalão

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DO VALOR

O presidente eleito do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, afirmou que é preciso "apressar" o julgamento dos envolvidos no escândalo do mensalão, para evitar a possibilidade de prescrição de alguns crimes.

"Como o ano é eleitoral e efetivamente há certo risco de prescrição de algumas imputações, isso em tese, o conveniente seria apressar o julgamento sem perda da segurança da análise julgada", afirmou nesta terça-feira (10), após encontro com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS).

Ministro defende julgamento de mensalão ainda neste semestre

Ayres Britto disse que a votação depende "sobretudo" do ministro revisor do caso, Ricardo Lewandowski.

Nelson Jr. -16.fev.2012/Divulgação STF
Ayres Britto pede agilidade no julgamento do mensalão
Ayres Britto pede agilidade no julgamento do mensalão

O novo presidente do Supremo afirmou também que o julgamento sobre o aborto de fetos anencéfalos, previsto para quarta-feira, será um "divisor de águas no plano da opinião pública" por refletir no campo da religiosidade e da saúde pública. "O país tinha um encontro marcado com esse tema. Teremos, certamente, um julgamento rico de debates, reflexões e de intuições também, porque o sentimento nessas horas também conta na hora de equacionar os fatos", declarou.

Com a polêmica acerca do aborto de anencéfalos, Ayres Britto acredita que a votação sobre os planos econômicos, prevista para essa quinta-feira, pode ficar para depois. "A previsão do debate em torno da questão dos fetos anencéfalos é de um julgamento incomum, inusitado, que deve demandar da nossa parte mais tempo. Talvez não haja condição de apreciação dos planos econômicos", previu.

No julgamento, os ministros vão decidir se os índices de correção nos planos econômicos foram corretamente aplicados aos correntistas. Se o STF concluir que houve expurgos, ou pagamentos feitos em valores menores do que as pessoas tinham direito, os bancos públicos e privados terão de fazer correções. Segundo estimativa do Banco Central, as correções podem atingir até R$ 105 bilhões. Trata-se, portanto, de um dos maiores casos em tramitação no Supremo.

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