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11/04/2012 - 18h47

Oposição quer cargo de comando em CPI sobre caso Cachoeira

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MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

Líderes da oposição brigam para conseguir ficar com algum cargo de comando na CPI que vai investigar as relações políticas do empresário Carlos Cachoeira, preso sob acusação de explorar o jogo ilegal.

A intenção é que ou DEM ou PSDB fique com presidência ou relatoria na comissão. A tradição no Congresso, no entanto, é que as maiores bancadas fiquem com esses cargos. Por essa lógica, o PMDB do Senado ficaria com a presidência e o PT na Câmara com a relatoria.

"Esperamos que essa CPI não seja chapa branca. A CPI normalmente é um instrumento da minoria, mas neste caso, ela é de todos", afirmou o líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE). "Se não tivermos nada vai ficar claro que o governo quer conduzir as investigações da forma como convier aos seus", completou o líder do DEM, ACM Neto (BA).

Mais cedo, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já havia confirmado que a CPI do Cachoeira deve seguir a tradição. Em sua opinião, para a oposição ficar com cargos de comando seria preciso um amplo acordo entre os líderes.

TEXTO

Durante todo o dia, líderes da Câmara e do Senado negociam o texto a ser apresentado para o início dos trabalhos da CPI. O documento deve obter apenas o objetivo sucinto das investigações, mas ele já causa polêmica.

Alguns deputados, principalmente do governo, defende que a CPI se limite a descobrir as relações do empresário com congressistas. Alguns, no entanto, acham que ela deve analisar os três Poderes além de empresas privadas.

Para Maia, ela deve se debruçar sobre o setor público e privado. Ainda para o presidente da Câmara, a comissão deve sair do papel no meio da semana que vem.

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