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01/05/2012 - 19h53

Festa pelo Dia do Trabalho reúne 100 mil na zona norte de SP

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DE SÃO PAULO

Com atrações musicais, sorteios de carros e até um caminhão com prêmios --incluindo eletrodomésticos e brinquedos--, a festa pelo Dia do Trabalho reuniu nesta terça-feira (1º) 100 mil pessoas na praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo, segundo estimativa da Polícia Militar.

O ato, organizado pela Força Sindical e outras centrais, teve a presença de políticos, entre eles o novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, anunciado ontem pelo governo.

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Entre as atrações musicais do evento estavam Paula Fernandes, Eduardo Costa, Marcos Belutti, Edson & Hudson, João Netto & Frederico, Léo Magalhães, KLB, Daniel, Cesar Menotti & Fabiano, Latino, Inimigos da HP e Padre Alessandro Campos.

No Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) também celebrou o Dia do Trabalho com atrações musicais, entre elas a cantora Elba Ramalho e Belo, e reuniu entre 25 mil e 30 mil pessoas, segundo a PM.

PAULISTA

A CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), por sua vez, reuniu mais de 2.000 pessoas na avenida Paulista, em São Paulo, segundo os organizadores do ato.

A concentração ocorreu no vão livre do Masp, às 9h. Após a realização de um ato político, os manifestantes desceram a rua da Consolação até a igreja, onde finalizaram o evento.

Participaram do ato uma delegação de trabalhadores da hidrelétrica de Belo Monte e uma de trabalhadores do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), ambos em greve.

Além dessas, estavam metalúrgicos de São José do Campos, trabalhadores rurais de Brasiléia e Xapuri (AC), bancários do Rio Grande do Norte, professores e representações quilombolas de diversos Estados, metroviários de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, servidores públicos federais, estaduais e municipais, operários da construção pesada de Suape (PE), estudantes, rodoviários de Fortaleza (CE), movimentos populares de São Paulo e do Pinheirinho, entre outros.

DELEGAÇÃO INTERNACIONAL

O evento também contou com a presença de uma delegação internacional, com representantes de organizações de trabalhadores países como Egito, França, Itália, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Senegal, Benin, África do Sul, EUA, Canadá, Costa Rica, Haiti, México, Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai.

A atividade foi encerrada pela presidente do Sindicato Independente dos Trabalhadores de Giza, membro do comitê de direção da Federação dos sindicatos independentes do Egito, Fatma Ramadan, que saudou os trabalhadores do Brasil e ressaltou o perfil classista e internacionalista da central.

"Lá no Egito também sofremos com as demissões em massa e as terceirizações que retiram direitos. O capitalismo quer que paguemos a conta da crise. A revolução no Egito deve se espalhar pelo mundo para combater esses ataques", disse.

Diferente do Primeiro de Maio de outras centrais sindicais, a manifestação na Paulista não foi patrocinada por empresas ou governos.

 

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