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02/05/2012 - 18h29

Câmara do DF adia instalação da CPI da Arapongagem

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LÚCIO VAZ
DE BRASÍLIA

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), ganhou tempo para articular a sua bancada e enfrentar a CPI da Arapongagem, que vai investigar grampos ilegais. A Câmara Legislativa do DF deixou para a próxima semana, possivelmente na terça-feira, a instalação da comissão.

A bancada governista vai utilizar até o último dia, segunda-feira, o prazo para a indicação de seus representantes. A oposição queria instalar hoje a CPI, mas as indicações não aconteceram. Já estão certos os nomes da deputada Celina Leão (PSD), a única da oposição, de Luzia de Paula (PPS) e de Siqueira Campos (PMDB).

O líder do PT, Chico Vigilante, afirma que vai integrar a CPI, mas parte da bancada resiste à indicação, por conta da impetuosidade do deputado. O líder do governo, Wasny de Roure (PT), será o suplente do partido na comissão.

O governo petista trabalha em paralelo para esvaziar a CPI. Uma ideia em gestação é a criação de uma comissão de delegados especiais da Polícia Civil para investigar a arapongagem no DF, tanto por parte de órgãos de Estado como por parte de empresas privadas. Esse trabalho seria um contraponto às apurações da comissão.

Vigilante afirma que a CPI "não tem instrumentos nem competência legal para fazer as investigações necessárias".

Ele entende que a comissão não tem poderes para acessar bancos de dados sigilosos. Além disso, afirma que a bancada governista não permitirá a convocação do governador e dos secretários de governo.

Agnelo também conseguiu uma vitória na Justiça. Na tribuna da Câmara, o líder do PT anunciou ontem que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou o pedido de prisão do governador, feito por Celina Leão há duas semanas. "Negou porque não encontrou fundamento no pedido", comemorou o deputado.

 

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