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13/05/2012 - 19h40

PT de Recife entra na reta final para definir candidato a prefeito

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DANIEL CARVALHO
DE SÃO PAULO

A disputa interna do PT em Recife deve chegar ao fim no próximo domingo (20). O prefeito João da Costa enfrenta o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, na prévia que definirá o candidato do partido à prefeitura.

O PT comanda a capital de Pernambuco desde 2001. O hoje deputado federal João Paulo administrou a cidade por dois mandatos, de 2001 a 2008. Na campanha de 2008, patrocinou o nome de João da Costa, seu secretário de Orçamento Participativo à época.

Logo depois da vitória, os dois romperam e hoje são inimigos políticos. Nem mesmo em eventos públicos têm se cumprimentado. O motivo da briga é cercado de mistério.

Costa se considerava candidato natural à reeleição, mas não conseguiu convencer o PT e acabou caminhando para a disputa com Rands.

Nesta última semana antes da disputa interna, os dois pré-candidatos vão procurar angariar os últimos votos dos 27 mil filiados aptos a participar da prévia.

A expectativa é que reforcem a realização de plenárias nas comunidades e que promovam encontros menores, para um contato mais direto e pontual com a militância. Um debate entre os pré-candidatos está marcado para a noite de quinta-feira (17).

A Folha procurou os dois candidatos neste domingo (13), mas eles não responderam às ligações.

Mais que determinar quem será o candidato petista à Prefeitura de Recife, o resultado da disputa pode determinar o rumo da Frente Popular, base de sustentação do governador Eduardo Campos (PSB), que ficou fragilizada pela indefinição do PT.

Na capital pernambucana, legendas aliadas a Campos, como PTB, PSC, PDT, PP e PV, sustentam a tese de uma candidatura alternativa, apesar de não terem chegado a um nome para o pleito.

Apesar de ser diretamente afetado pela indefinição do PT, oficialmente o governador se mantém distante da disputa, evitando se manifestar sobre o tema.

O resultado da prévia também tem impacto na oposição, onde o cenário também é incerto.

PSDB, DEM, PPS e PMDB ainda não conseguiram chegar a um denominador comum, o que deve mudar depois da definição do PT.

 

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