Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/06/2012 - 17h01

Senador quer que ex-diretor do Dnit seja ouvido por Procuradoria

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O senador Pedro Taques (PDT-MT) vai pedir à Procuradoria Geral da República para ouvir formalmente o ex-presidente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antonio Pagot.

Taques disse que Pagot está "desesperado" para falar, por isso deve ser ouvido pelo Ministério Público Federal para esclarecer denúncias contra partidos e desvios de obras.

Alckmin chama de 'mentirosa' acusação de ex-diretor do Dnit
Tesoureiro da campanha de Dilma nega ter pedido intermediação de Pagot
Pagot diz que PT e PSDB usaram governos para fins eleitorais

"Alguns dizem que ele está como um fio desencapado, então é melhor ele falar. Por que não falar no Ministério Público? De acordo com a sua vontade, que ele fale", afirmou Taques.

O senador disse que as acusações de Pagot de uso de caixa dois em campanhas eleitorais são "graves" e precisam ser esclarecidas. "Isso tudo foge ao que determina a lei", afirmou.

Em duas entrevistas, Pago acusou o PT e o PSDB de usarem os governos federal e de São Paulo para bancar as campanhas de Dilma Rousseff e José Serra à Presidência da Republica, em 2010.

À revista "Época", Pagot disse que o alto escalão do PT pediu auxílio para conseguir doações de empresas que tinham contratos com o Dnit para a campanha da presidente Dilma.

Já à "Istoé", ele acusou o PSDB de desviar dinheiro da obra do Rodoanel, em São Paulo, para abastecer o comitê do adversário de Dilma na eleição, o tucano José Serra.

Pagot foi exonerado do Dnit em 2011 após suspeitas de que havia um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes, ao qual o Dnit é ligado.

REQUERIMENTOS

Taques também pediu à CPI do Cachoeira para ouvir Hillner Ananias, ex-segurança do senador Demóstenes Torres. Integrante da CPI, o senador disse que o ex-segurança teve o nome citado em diversas conversas telefônicas entre o empresário Carlos Cachoeira e integrantes da suposta organização criminosa que seria comandada pelo empresário.

Segundo Taques, os grampos telefônicos mostram que Ananias tinha como hábito ir à casa de Cachoeira pegar dinheiro em espécie - por isso a necessidade de ser ouvido pela comissão. "Ele pode esclarecer especialmente fatos dos quais tomou conhecimento durante os quase sete anos de assessoramento ao senador", disse.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página