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06/06/2012 - 19h50

Protógenes diz que pedido de investigação é para desviar foco

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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) disse nesta quarta-feira que teve informações de que o parecer do colega Amauri Teixeira (PT-BA) defendendo que seja investigado no Conselho de Ética é um acordo entre PT e PSDB para desviar o foco da CPI que investiga o grupo do empresário Carlos Cachoeira. Usando uma rede social, o deputado falou ainda em traição.

No fim da tarde, Teixeira entregou ao conselho seu parecer defendendo que Protógenes seja investigado por sua suposta ligação com o grupo de Cachoeira.

Relator defende que Conselho de Ética investigue Protógenes

"Um passarinho me contou agora que o deputado Amauri do PT, cumpriu tarefa do PT em acordo com o PSDB. Querem desviar o foco da corrupção da Delta", afirmou por de sua conta no Twitter.

"Recebi alguns telefonemas de colegas do PT falando que o parecer foi uma traição", disse no microblog.

Ele ainda questionou a legalidade da divulgação do parecer e disse que já recebeu conselhos de que em política é preciso saber conviver com ingratidão.

"A publicidade de um relatório do deputado Amauri do PT, que ainda não tive acesso no Conselho de Ética, noticiado agora na mídia nacional, o ato é licito?", questionou.

Protógenes é integrante da CPI do Cachoeira instalada pelo Congresso para investigar as relações do empresário com políticos e agentes privados.

O deputado foi alvo de representação do PSDB depois que gravações feitas pela Polícia Federal indicaram sua proximidade com Idalberto Matias Araújo, o Dadá, apontado como integrante do grupo de Cachoeira.

A Folha mostrou no mês passado que pessoas ligadas ao empresário procuraram Protógenes para tentar barrar uma investigação contra a empreiteira Delta em Goiânia, no ano de 2009. Ele nega. A construtora é acusada de participação no esquema.

Em seu parecer, Teixeira admite a representação do PSDB e aponta que "há indícios suficientes que revelam ter o representado se portado de forma incompatível com o decoro parlamentar, justificando a instauração de processo ético-disciplinar".

 

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