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15/06/2012 - 13h10

Dnit chamará outra empresa para substituir Delta em MS

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DANIEL CARVALHO
DE SÃO PAULO

O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul decidiu descartar a construtora Delta e chamar a próxima empresa habilitada em uma licitação para revitalizar um trecho de 108 quilômetros da BR-163.

De acordo com o superintendente do departamento em Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Nogueira, a decisão foi tomada depois que a CGU (Controladoria-Geral da União) declarou, na terça-feira (12), a empresa inidônea, o que a impede de assinar contratos com a administração pública.

A licitação para recuperar o trecho da BR-163 que vai de Dourados a Nova Alvorada do Sul começou em janeiro e o resultado foi homologado em maio.

As duas primeiras empresas foram inabilitadas na fase de análise documental. A Delta, que fez a terceira melhor proposta --R$ 30,9 milhões--, deveria assinar o contrato com o Dnit-MS.

A próxima habilitada é a mineira Vilasa Construtora, que pediu R$ 31,4 milhões pelo serviço. Segundo Nogueira, a empresa deve ser procurada em até 15 dias --prazo em que a procuradoria do órgão deve emitir um parecer jurídico indicando que a construtora não tem impedimentos para executar a obra.

A Vilasa só fará a obra se for pelos R$ 30,9 milhões propostos pela Delta, pois o valor já foi homologado. Caso a Vilasa não aceite, o Dnit pode procurar as outras 13 empresas habilitadas na licitação. A obra deve levar dois anos para ser concluída.

O site da Vilasa Construtora diz que empresa, fundada em maio de 1985, tem entre seus clientes Dnit, DER-MG (Departamento de Estradas de Rodagem em Minas Gerais) e Prefeitura de Belo Horizonte.

FIM DE CONTRATO

O superintendente do Dnit em Mato Grosso do Sul diz que o único contrato que tem com a Delta, no valor de R$ 46,87 milhões, termina na próxima semana. "Encerra-se dia 20 agora e estou livre de Delta aqui", disse Nogueira.

A obra de revitalização de 127 quilômetros da BR-163 --entre a divisa com o Paraná e a cidade de Naviraí (361 km de Campo Grande)-- começou a ser feita em julho de 2010. Nogueira afirmou que não houve qualquer tipo de problema durante a execução do serviço.

 

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