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11/08/2012 - 13h55

Vereador defende decisão de juiz que manda tirar Facebook do ar

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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

O vereador de Florianópolis que provocou uma ordem de suspensão do Facebook em todo o Brasil por 24 horas diz que não pediu essa medida à Justiça Eleitoral, mas defendeu a decisão do juiz responsável pelo caso.

Na quinta-feira, o juiz eleitoral Luiz Felipe Schuch mandou retirar a rede social do ar no país devido ao descumprimento de uma ordem anterior para excluir uma comunidade do site.

Juiz eleitoral em SC determina que Facebook saia do ar por 24h

A página "Reage Praia Mole" continha críticas ao vereador Dalmo Meneses (PP), que é candidato à reeleição.

Meneses, 61, diz que não tem interesse em prejudicar uma rede social "de nível mundial" e afirma que apenas se preocupou com a sua imagem.

"A página no ar estava prejudicando a mim e a minha família. Imagina a minha família vendo todo dia no ar 'não reeleja esse homem porque ele é contra o meio ambiente'. As pessoas têm o direito de falar o que querem e não responsáveis por seus atos", afirmou.

Ele disse que queria apenas a exclusão da "Reage Praia Mole" e diz não acreditar que a situação chegará ao ponto de interromper os serviços da rede social por 24 horas.

O Facebook tinha um prazo de um dia, a partir de sua notificação, para cumprir a determinação de suspender todas suas atividades no país. A assessoria da empresa da empresa diz apenas que está em contato com a Justiça Eleitoral de Santa Catarina.

Questionado se considera a decisão um tipo de censura, Meneses diz que a liberdade que os usuários têm não pode prejudicar outros. Também falou que é contra o descumprimento de uma ordem emitida por uma instância como a Justiça Eleitoral.

A reportagem procurou o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.

 

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