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Ex-secretário de Direitos Humanos diz que torturas foram 'políticas de Estado'
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MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
Integrante da Comissão Nacional da Verdade, o ex-secretario nacional de Direitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro disse nesta segunda-feira (13) que as torturas ocorridas no país entre 1964 e 1985 foram "políticas de Estado".
"Não foi abuso, não foi excesso, foi uma política de Estado. As dezenas de jovens assassinados no Araguaia foram assassinados por uma política pública que dizia que eles não poderiam sair vivos de lá. As casas de tortura também operavam por ordem dos ministérios militares", afirmou.
O depoimento de Pinheiro ocorreu durante audiência pública que ocorre na sede da seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Rio.
À tarde, a audiência reuniu os professores Maria Celina D'Araújo, da PUC-RJ, e Carlos Fico, da UFRJ, que trataram sobre o envolvimento de civis e militares durante o regime militar.
As discussões de hoje encerram com a mesa de debate composta pelo teólogo Leonardo Boff e pelo jornalista Chico Otávio, do jornal carioca "O Globo".
"Estamos falando de Comissão da Verdade, mas não falamos de Justiça. Essas pessoas que dão entrevistas rindo precisam sentar no banco dos réus, como na Argentina, e se deparar com os crimes que cometeram", afirmou Leonardo Boff.
A audiência pública continuará na terça-feira (14), na OAB do Rio, a partir das 11h.
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