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15/08/2012 - 13h53

PF prende sete suspeitos por morte de agente Tapajós

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DE BRASÍLIA

A Polícia Federal prendeu sete pessoas --entre elas um adolescente de 15 anos-- acusados de envolvimento com a morte do agente federal Wilton Tapajós, ocorrida no dia 17 de julho, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília.

Segundo a PF, os detidos fazem parte de uma quadrilha que rouba carros e que já tinha feito outros roubos no mesmo cemitério. Responsável pelo caso, o delegado Alessandro Moretti informou que três pessoas foram identificadas como as que estavam no cemitério na hora do assassinato e do roubo de um gol branco que pertencia à família de Tapajós.

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Investigação de morte de agente foca 2 suspeitos
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Reprodução/Facebook/wilton.tapajos.7
Wilton Tapajós em foto postada no seu perfil do Facebook
Wilton Tapajós em foto postada no seu perfil do Facebook

Ainda segundo a PF, um dos três presos que estavam no local confessou ser o autor dos dois disparos que mataram o policial federal. A arma do crime, um revólver calibre 38, foi apreendida. Até o momento, a PF acusa os presos formalmente por formação de quadrilha e receptação de carros roubados. A investigação, que ainda não está concluída, deve apontar latrocínio --roubo seguido de morte. Essa hipótese chegou a ser descartada no início das investigações, por conta do grau de profissionalismo do assassinato.

Tapajós estava na PF desde 1987 e trabalhava no núcleo de inteligência que atuou na Operação Monte Carlo, que resultou na prisão de Carlinhos Cachoeira, em 29 de fevereiro. A PF praticamente descartou relação entre o assassinato e a operação.

"No momento da execução, o que temos de convicção até agora é de que os bandidos não sabiam que se tratava de um policial", afirmou Moretti. "Temos 99% de convicção investigativa de que o crime não teve ligação com a atividade profissional do APF [agente de Polícia Federal] Tapajós."

Tapajós chegou ao cemitério às 14h40 do dia 17 de julho. Os acusados estavam no cemitério em um outro carro. Dois deles desceram e um efetuou os disparos. O carro foi clonado - documentos falsificados foram produzidos para que o veículo recebesse uma nova placa - e revendido por R$ 1,5 mil na cidade de Valparíso (GO).

Dois dias depois, o carro foi novamente vendido para receptadores na Bahia, dessa vez por R$ 4 mil. Na cidade de Barreiras, foi feita uma terceira venda, por R$ 5 mil. O carro foi apreendido em Barreiras. Duas pessoas foram presas na Bahia, acusadas de receptação, mas a PF não confirmou a identidade delas.

 

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