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Toffoli vota por absolver dois réus ligados ao PP no mensalão
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DE BRASÍLIA
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Antonio Dias Toffoli concluiu nesta segunda-feira seu voto sobre réus do mensalão ligados ao PP. Ele votou pela condenação de três e inocentando dois.
Na sessão de hoje, Toffoli votou pela absolvição de João Claudio Genu, ex-assessor do PP, e Breno Fischberg, sócio da corretora Bônuas Banval. Na semana passada, a maioria do STF já havia condenado Genu.
Maioria do STF condena ex-deputado do PP por corrupção
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Saiba de quais crimes os réus são acusados
O ministro alegou falta de provas para inocentar Genu e Fischberg. "Portanto, em razão de elementos, nao se poder imputar aos réus, funcionários subalternos, como Genú, e de designação mandatária, no caso de Breno, conhecimento de que os recursos viessem de fonte ilícita de modo a configurar branqueamento de dinheiro."
Na semana passada, ele votou pela condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro do deputado Pedro Henry (PP-MT), do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) e de Enivaldo Quadrado, sócio da Bônus Banval, que teria participado da ocultação da origem do dinheiro recebido pelo PP do valerioduto. Na ocasião, ele não concluiu seu voto e deixou a sessão antes do fim para participar de sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O ministro votou pela absolvição dos réus do PP da acusação de formação de quadrilha.
Toffoli ainda analisa a acusação contra outros réus ligados a partidos políticos. Após Toffolli, outros três ministros precisam apresentar seus votos.
Na semana passada, por maioria, o plenário do Supremo condenou oito réus por corrupção. São eles: o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB), Pedro Corrêa (PP), Romeu Queiroz (PTB), Carlos Rodrigues (PP, Bispo Rodrigues), José Borba (ex-PMDB), além de Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (atual PR) e João Claudio Genú, ex-assessor do PP.
O sócio da corretora Bônus Banval Enivaldo Quadrado também reuniu maioria pela condenação por lavagem. Costa Neto, Corrêa e Jacinto também já têm votos pela condenação por lavagem.
Nessa parte da denúncia, 13 réus ligados aos partidos PP, PL (atual PR), PTB e PMDB, aliados do PT no início do governo Lula, são acusados de crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
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