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02/10/2012 - 07h00

Promotoria investigará campanha de Eduardo Paes

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DO RIO

O Ministério Público Eleitoral instaurou ontem um procedimento administrativo para apurar a suposta compra de apoio político do nanico PTN pela campanha do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição.

De acordo com o procurador eleitoral, caso confirmado o pagamento em troca de adesão, Paes pode ter o registro de candidatura e o diploma, caso reeleito, cassados.

Reportagem do site da revista "Veja" aponta que o presidente estadual do PTN, Jorge Esch, teria decidido apoiar Paes mediante uma promessa de R$ 1 milhão.

O valor seria repassado em material de campanha, em doação ao partido e no pagamento de uma dívida reclamada por Esch à Prefeitura do Rio de R$ 800 mil.

O prefeito nega. Ele afirma que sua campanha contribuiu com cerca de R$ 150 mil a candidatos do PTN. E diz que o pagamento da dívida foi arquivado pelo município em 2011. "Sou o maior interessado nessa investigação", disse Paes no domingo.

O MP deve intimar Esch para depor. Procurado ontem, ele afirmou que "esse caso surgiu só para prejudicar o Eduardo Paes". A ligação com o dirigente do PTN caiu e ele não atendeu mais.

O presidente nacional do PTN, José de Abreu, afirmou em nota que está tentando afastar Esch da direção estadual da legenda. Esch está à frente da seção regional da sigla por força de uma liminar concedida pela Justiça.

Três adversários de Eduardo Paes (Marcelo Freixo, do PSOL; Rodrigo Maia, do DEM; e Otavio Leite, do PSDB) protocolaram no Ministério Público pedido de investigação contra o peemedebista.

 

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