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'Estou tranquilo', diz Russomanno após triplo empate na pesquisa Datafolha
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DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO
Após ser ultrapassado numericamente por José Serra (PSDB) e aparecer em empate técnico também com o terceiro colocado, Fernando Haddad (PT), de acordo com a pesquisa Datafolha, o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse neste sábado (6) estar "tranquilo" de que irá ao segundo turno.
Ele tem 27% dos votos válidos no levantamento, feito nesta sexta-feira (5) e sábado (6). Serra tem 28% e Haddad, 24%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Serra com 28%, Russomanno com 27% e Haddad com 24% embolam disputa em SP
"Estou tranquilo, muito feliz com o resultado. Vamos para o segundo turno e aí vai começar uma nova campanha", disse o candidato, após carreata de Itaquera até Guaianases, na zona leste.
O ponto de partida foram as imediações do Itaquerão, futuro estádio do Corinthians, que Haddad visitou no início desta tarde. Russomanno apenas passou de carro em frente à obra.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
O candidato atribuiu o aumento de sua rejeição, que chegou a 30% --nesse quesito, ele só perde para José Serra, que tem 42%-- às críticas de adversários.
"Isso são ataques que eu recebi durante a campanha toda e as mentiras que disseram ao meu respeito", disse. Ele afirmou não temer que isso o prejudique numa eventual segunda etapa. "Nem um pouco, nem um pouquinho."
Ele aproveitou para dar estocada indireta em Haddad, que é apoiado pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma Rousseff, ao dizer que não tem "padrinho político".
"Com dois minutos de tempo de televisão, sem padrinho político nenhum, sozinho, cheguei onde cheguei. É porque o povo gosta muito de mim", disse. Mas, questionado sobre as novas críticas que Haddad fez neste sábado à sua proposta de instituir uma tarifa de ônibus proporcional ao trecho percorrido, afirmou que não falaria mais sobre o petista.
No percurso, Russomanno passou por eleitores que gritaram os nomes de Serra e Haddad. Um homem em um ponto de ônibus chegou a dizer que votaria em "Haddad".
A carreata foi encerrada em frente a um bar repleto de placas de um candidato a vereador de sua coligação. Russomanno ouviu queixas sobre falta de policiamento e prometeu colocar a GCM (Guarda Civil Metropolitana) para patrulhar as ruas.
Alguns dos moradores, que se disseram ambulantes, reclamaram que são reprimidos pela GCM. "Descem o porrete em nós, pega [sic] nossas mercadorias", afirmou um homem.
"A partir do dia 1º de janeiro, nunca mais", prometeu Russomanno. Ele também repetiu as promessas de acabar com a progressão continuada nas escolas e de oferecer internet gratuita na periferia.
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