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Visita de Dilma já pauta candidatos para 2º turno em Salvador
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AGUIRRE TALENTO
ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
NELSON BARROS NETO
DE SALVADOR
Líderes na disputa à Prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino (PT) e ACM Neto (DEM) votaram no final da manhã deste domingo, em colégios eleitorais vizinhos na cidade, e já falaram sobre a vinda da presidente Dilma Rousseff para apoiar o petista no provável segundo turno da capital baiana.
Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (6) deu 43% dos votos válidos para Pelegrino, contra 34% de ACM Neto.
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Pressionada pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), Dilma mandou assessores avisarem que ela irá a Salvador caso ocorra um confronto final com ACM Neto.
Neto tentou minimizar: "Olha, a vinda da Dilma é normal, ela já está na televisão aqui há muito tempo, como o ex-presidente Lula também, não tem nenhuma surpresa. Ela é do PT, vai fazer campanha dele mesmo".
Outros democratas, porém, criticaram a possível visita. "Dilma tem que cuidar da economia, porque a economia está caindo, e a inflação está subindo", disse o vice-presidente nacional do Democratas, José Carlos Aleluia (DEM), coordenador político da campanha.
"Sinceramente, eu acho que um cargo como o de presidente da República não era para se envolver em eleições municipais", afirmou o ex-governador Paulo Souto (DEM). "Esse é um direito que ela pode exercer, mas só pede voto para o PT quem não mora aqui, porque quem mora em Salvador acho que dificilmente faria isso."
Ainda com esperança de ganhar logo no primeiro turno, Pelegrino comemora internamente a situação. Mas, em discurso para jornalistas neste domingo, preferiu não cravar a presença de Dilma em Salvador.
"Há uma probabilidade grande [de ela estar no segundo turno]. A presidente esteve em nossa campanha [na TV] no primeiro turno, e acredito que estará ela e o presidente Lula no segundo turno também".
Ele e ACM Neto votaram em institutos da UFBA (Universidade Federal da Bahia), no bairro do Canela. A Folha presenciou a realização de boca de urna para ambos.
PROTESTO
Chamou atenção um pequeno protesto contra Pelegrino, recebido na seção eleitoral com gritos de "traidor" por um professor que participou da greve de 115 dias da rede estadual de ensino, encerrada em agosto.
Petistas bateram boca com o professor. "Sai daqui", disse a ele uma mulher vestida com camisa do PT e que acompanhava a caravana de Pelegrino. "Ele é um traidor, não veio conversar com a gente nem ajudar a negociar", disse o professor, que se identificou à reportagem como João Guerra.
A greve foi o principal desgaste do governador Jaques Wagner nos últimos meses. A equipe de Pelegrino considera que essa foi uma das razões para o baixo percentual de intenção de votos do petista na reta inicial da campanha, assim como a necessidade de um segundo turno.
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