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Candidato a vereador no Rio foge para não ser preso
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LUCAS VETTORAZZO
DO RIO
Atualizado às 21h04.
Candidato a vereador no Rio, Léo Comunidade (PTN), ex-presidente da associação de moradores da Rocinha, favela da zona sul do Rio, fugiu para não ser preso pelo crime de boca de urna.
O presidente do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio), Luiz Zveiter, afirmou que o candidato a vereador não chegou a receber voz de prisão ao ser flagrado com um grupo de 40 cabos eleitorais fazendo boca de urna na favela da Rocinha, zona sul do Rio.
Inicialmente, a Polícia Militar havia dito que o candidato tinha recebido voz de prisão e, em meio a uma confusão entre os agentes e cabos eleitorais, conseguiu fugir pela favela. Zveiter disse que, como Léo Comunidade não recebeu voz de prisão, não foi autuado pelo crime de boca de urna.
De acordo com a Polícia Militar, no momento da abordagem policial, ocorreu um tumulto entre os agentes e os cabos eleitorais do candidato, que conseguiu fugir. O fato ocorreu na própria favela.
Segundo a PM, pelo menos 40 cabos eleitorais do candidato foram presos. O grupo usava camisas, carregava bandeiras e distribuía panfletos do candidato.
O PTN faz parte da base de apoio do candidato à reeleição, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).
COMPRA DE VOTOS
Na semana passada, o MPE (Ministério Público Eleitoral) propôs uma ação de investigação do candidato, sob acusação de compra de votos e abuso de poder político.
De acordo com a promotoria, o candidato estaria comprando votos com cestas básicas, botijões de gás e, além disso, impõe cobrança considerada ilegal a mototaxistas.
De acordo com as investigações, a associação de moradores da favela, que foi comandada por Léo, distribui cestas básicas para aqueles que apresentam seus títulos de eleitor.
ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO
Segundo o Ministério Público, Léo Comunidade também associou sua campanha ao tráfico de drogas da favela. O MP pedirá a cassação do registro de candidatura, caso eleito, de Léo.
O jingle da campanha de Léo Comunidade começa com tiros e é parecido com um funk que circula na internet e que faz apologia do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, chefe do tráfico na favela antes da ocupação por tropas federais, em novembro do ano passado.
"A aptidão para desequilibrar o pleito é evidente, pois a população local, seja por medo de retaliações de traficantes que, ainda presos, atemorizam a comunidade, seja por gratidão pelo assistencialismo político, acaba votando no candidato escolhido pelo poder paralelo", diz a ação, segundo nota do Ministério Público, divulgada na semana passada.
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