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19/10/2012 - 01h34

Crítica sobre alianças marca debate em Campinas (SP)

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DE CAMPINAS

Os dois candidatos a prefeito de Campinas (95 km de SP) se criticaram mais por suas alianças do que por suas propostas no debate realizado nesta quinta-feira (18) na Band.

Jonas Donizette (PSB), que tem 45% das intenções de voto na pesquisa Ibope, disse que o fato de o adversário Marcio Pochmann (PT) ter recebido apoio do atual prefeito, Pedro Serafim (PDT), significa um projeto que Campinas "quer deixar para trás".

O PDT é o partido do ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos, que teve Demétrio Vilagra (PT) como vice desde 2008. Os dois foram cassados pelos vereadores por omissão diante de suposto esquema de corrupção denunciado pelo Ministério Público.

Já o petista, que chegou a 39% no levantamento e ficou tecnicamente empatado com o concorrente, afirmou que a candidatura dele representa o governo estadual, que tem trado Campinas "com migalhas".

O PSDB indicou o vice para a candidatura de Donizette e já enviou duas vezes o governador Geraldo Alckmin a Campinas.

"Infelizmente, o governo estadual retira recursos de Campinas e agora com pedágio vai retirar ainda mais", disse Pochmann, em referência a repasses de impostos e ao novo sistema de cobrança anunciado este ano pelo governo Alckmin, que prevê pórticos de cobrança entre Campinas e Sorocaba, dividindo a tarifa entre determinados trechos. No projeto, há dois pórticos entre Campinas e o Aeroporto de Viracopos.

"A turma que 'quebrou' Campinas é a do senhor, que tem uma candidatura plástica, fabricada pelo partido", afirmou Donizette, em menção ao fato de que o petista, que nos últimos sete anos presidiu o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em Brasília, foi uma indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao partido na cidade.
Os candidatos falaram de propostas, especialmente para saúde, educação e transporte, mas em todas as respostas houve troca de farpas, em um encontro mais agressivo do que os do primeiro turno.

"O opositor nunca administrou nada, só tem experiência de falar na tribuna", disse Pochmann sobre a trajetória de Donizette, eleito pela primeira vez a vereador em 1992, depois a deputado estadual e, em 2010, a deputado federal. "O candidato tenta me desqualificar, mas se fosse por essa lógica, a população não teria eleito o ex-presidente Lula", disse Donizette.
No primeiro turno, Jonas Donizette teve 47,60% dos votos válidos, e Marcio Pochmann, 28,56%. (MARÍLIA ROCHA)

 

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