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27/10/2012 - 02h14

Candidatos batem nas mesmas teclas em debate de Campinas

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DE CAMPINAS

Os candidatos à Prefeitura de Campinas (93 km de SP), Jonas Donizette (PSB) e Marcio Pochmann (PT) preferiram não arriscar no último debate televisivo do segundo turno e mantiveram os mesmos temas que permearam as campanhas nas últimas semanas.

Durante o programa transmitido nesta sexta-feira (26) pela EPTV, afiliada da Rede Globo em Campinas, o socialista vinculou mais de uma vez o PT à corrupção, e o petista, por sua vez, repetiu críticas a projetos do governo do PSDB --que indicou o vice de Donizette-- como a implantação de presídios e pedágios no Estado.

"O PT fala de ética, mas não pratica na realidade. Campinas se envergonhou com o passado e meu adversário representa esse projeto antigo", disse Donizette, em referência à crise política de 2011, quando a cidade viu o ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e o vice Demétrio Vilagra (PT) serem cassados por omissão diante de suposto esquema de corrupção.

"O Jonas gosta de falar de passado, então eu gostaria que explicasse por que votou pela lei que retira 25% dos leitos do SUS", rebateu Pochmann, mencionando uma proposta do governo estadual que garantia o uso de parte das vagas em hospitais estaduais por planos de saúde.

A chamada "dupla porta" nos hospitais chegou a ser regulamentada, mas foi suspensa por liminar da Justiça.

A participação de petistas na secretaria municipal do transporte foi novamente atacada por Donizette, que disse que o PT "é o responsável pela indústria de multas" na cidade.

Pochmann também voltou a falar de um projeto de lei apresentado pelo adversário quando era vereador em Campinas, sobre a possibilidade de emprego para crianças de sete anos que fossem moradores de rua.

"Na lei não há estímulos para que a criança deixe a situação de rua, é uma vergonha ter um candidato que defenda o trabalho infantil", afirmou.

Questionado sobre o fato de as candidaturas não levantarem novos temas para debates, Pochmann disse que o formato dos encontros "engessa" as participações, e que os temas da administração de uma cidade são mais complexos do que os poucos minutos de resposta.

Para Donizette, foi possível fazer dos encontros um embate entre propostas e mostrar o comprometimento de cada um.

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (23) mostra o socialista à frente, com 45% das intenções de voto, contra 37% do petista. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

(MARÍLIA ROCHA)

 

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