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ACM Neto vota em meio a tumulto e agressões em Salvador; assista
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NELSON BARROS NETO
DE SALVADOR
FÁBIO GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
A manhã deste domingo de eleição em Salvador foi marcada por tumulto e agressões na seção de votação do candidato do DEM, ACM Neto. Ele disputa a prefeitura da cidade com o petista Nelson Pelegrino.
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Salvador decide se dá sobrevida ao DEM ou consolida o PT
ACM Neto tem 55%, contra 45% de Pelegrino, aponta Ibope
Nem o policiamento reforçado impediu empurra-empurra na hora em que ACM Neto apareceu, tanto na entrada quanto na saída, em uma faculdade da Universidade Federal da Bahia. Pelegrino votou em um prédio ao lado, da mesma instituição, em horário próximo.
A região, que fica no Vale do Canela, é reduto tradicional do DEM e, ao mesmo tempo, sede de parte da universidade, repleta de militantes do PT.
Os dois candidatos protagonizaram a disputa mais apertada entre as capitais no primeiro turno, com cerca de 40% dos votos válidos para cada lado. Pesquisa Ibope divulgada ontem apontou 55% dos votos válidos para ACM Neto, contra 45% de Pelegrino.
ACM Neto votou por volta das 11h (horário local). Ao sair, acompanhado de lideranças do DEM e de familiares, a Polícia Militar formou um cordão de isolamento para a passagem dele. Militantes gritaram palavras de ordem contra e a favor ao candidato, provocaram empurra-empurra e chegaram a se agredir.
O democrata afirmou que o tumulto foi organizado pelo PT. "É uma manifestação organizada, de militantes pagos, que estão aí apenas para criar confusão. Eu acho um desrespeito, não só ao meu eleitor, como também para o eleitor do deputado Nelson Pelegrino. Ele não precisa desse tipo de coisa", disse ACM Neto.
"O que o PT faz aqui na minha seção de votação é a maior demonstração do desespero que toma conta do lado de lá. Vocês acompanharam a votação de Pelegrino e perceberam que ele pôde votar em paz. Nós não fazemos esse tipo de intimidação", afirmou.
Pelegrino, que votou por volta das 10h40 (11h40 de Brasília) e não passou pelo tumulto, negou envolvimento com a situação.
"Da nossa parte, não há nenhuma orientação. Da nossa parte, a orientação é fazer a festa da democracia, fazer a onda vermelha na cidade, e estou muito feliz que isso esteja acontecendo", disse.
Militantes dos dois partidos que estavam no local se acusam de ter começado a confusão.
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