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Contra fogo amigo, Alexandre Padilha nega interesse em disputar SP
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NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
Na linha de tiro de fogo amigo petista desde que começou a ser citado como um potencial candidato ao governo paulista em 2014, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) tem dito nos bastidores que gostaria de seguir no cargo até o fim do mandato.
O movimento para sair do foco, que foi relatado à presidente Dilma Rousseff, é visto por interlocutores como tentativa de evitar ataques que, veladamente, já ocorrem.
Sérgio Lima/Folhapress |
O ministro da Saude, Alexandre Padilha |
Não escapou a correntes petistas o "road show" que Padilha promoveu nos últimos três meses no Estado de São Paulo, quando visitou ao menos 36 cidades.
Somente no PT, há outros três pré-candidatos, dois deles seus colegas de Esplanada: ministro Aloizio Mercadante (Educação), ministra Marta Suplicy (Cultura) e Luiz Marinho, prefeito reeleito de São Bernardo do Campo.
No PT Padilha é visto como opção eleitoral. A conta é simples: se Lula assim desejar, o ministro não tem alternativa.
À presidente Dilma e a outros interlocutores ouvidos pela Folha, Padilha repete o seguinte argumento: aos 41 anos, tem tempo de sobra para disputar cargos pelos próximos 20 anos.
Mais: ainda precisa de uma marca forte na Saúde para se tornar competitivo.
"Sou novo, posso esperar e gostaria de poder ficar até o final do mandato [presidencial]", disse ele à chefe em outubro, pouco antes do segundo turno, segundo um interlocutor da presidente. Procurada, a assessoria do ministro não quis se pronunciar.
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