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Brasília comemora Dia Internacional de Combate à Corrupção com corrida de rua
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DA AGÊNCIA BRASIL
O Dia Internacional de Combate à Corrupção foi comemorado em Brasília neste domingo (9) com uma corrida no Eixo Monumental, uma das principais vias da cidade.
Comemorado em 9 de dezembro, o Dia Internacional de Combate à Corrupção foi criado em 2003 pela ONU (Organização das Nações Unidas).
O evento na capital federal reuniu cerca de 1.200 atletas inscritos, além dos que participaram informalmente.
A corrida foi dividida em duas provas (5 e 10 quilômetros). Os atletas aproveitaram a competição para celebrarem medidas de combate à corrupção, como a Lei da Ficha Limpa e o julgamento do mensalão.
Ziller Henrique, um dos organizadores da corrida e auditor do TCU (Tribunal de Contas da União), disse que a Corrida Contra a Corrupção, que ocorre há três anos, não foi criada para ser mais um protesto. "O evento é para celebrar os avanços consistentes que temos visto ao longo dos anos no combate à corrupção e dar mais visibilidade ao movimento", disse. A intenção dos organizadores é mostrar ações que podem ser adotadas pela sociedade.
"Eu não vejo outra possibilidade de se vencer a corrupção de maneira consistente, se não com a efetiva ação da sociedade. Por isso, todas as nossas atividades procuram envolver o cidadão voluntariamente neste trabalho. A gente já conhece essa realidade. Sou auditor do TCU e posso dizer que os órgãos de controle não têm condições de fiscalizar tudo. Se o cidadão não se envolver ativamente, a gente não vai conseguir um avanço concreto", avaliou Ziller.
Para Jovita Rosa, presidenta do IFC (Instituto Finanças e Controle), entidade que organizou a corrida e coordena o Movimento Nacional da Ficha Limpa, a mobilização social já mostra resultados.
"A gente percebe que o movimento está fazendo uma primavera brasileira [referência à Primavera Árabe --movimento popular que derrubou ditaduras em diversos em países islâmicos] sem derramamento de sangue, de forma pacifica, propositiva e vamos conseguir avançar sim e vencer a corrupção", disse.
Jovita lembrou que foi a mobilização da sociedade do Distrito Federal que fez com que a Câmara Distrital acabasse com o 14º e 15º salários que eram pagos para os deputados do Distrito Federal. "Houve repercussão dessa vitória e no Amapá, por exemplo, a sociedade se organizou, e a verba de gabinete que era R$ 100 mil por mês caiu para R$ 50 mil. No Maranhão, tinha até 18º salário. Hoje vai até 15º. Ainda é absurdo, mas conseguimos avançar", acrescentou.
Segundo dados do IFC, em 2004, quando foi lançado o projeto Adote um Município, com a proposta de que servidores da área de controle adotassem uma organização não governamental para fazer controle das contas publicas de suas cidades, existiam apenas cinco ONGs. Hoje, o número de organizações em vários municípios do país passou para 250.
O atleta Alex Sandro Jesus de Oliveira, que começou a participar de corridas de rua este ano, manifestou a sua alegria por ter participado de um evento de grande apelo social em por ter vencido a prova de 10 quilômetros.
"Consegui o primeiro lugar, percorrendo os 10 quilômetros em 34 minutos e 12 segundos. A gente treina muito, uma corrida dessa é difícil. O horário é ruim, às 9h, sol e muito calor", disse. Segundo ele, a vitória é uma "tentativa de vencer a luta contra a corrupção, mas essa luta tem que ter todo mundo", ressaltou.
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