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13/12/2012 - 19h17

Presidente do PSDB pede esclarecimentos de Lula e nega conspiração contra o PT

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DO VALOR

O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), pediu nesta quinta-feira (13), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dê esclarecimentos sobre as acusações de envolvimento no esquema do mensalão.

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Guerra também cobra explicações sobre a ex-chefe de gabinete da Presidência da República Rosemary Noronha, indiciada pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

"Para um país decente, só há um caminho: o esclarecimento de tudo e a eventual punição dos responsáveis por irregularidades. Fora disso é zombar da população brasileira e manter um ambiente de falsa polarização política, que serve apenas a propósitos inconfessáveis daqueles que querem manter a impunidade no país", disse o tucano em nota.

Rosemary foi e indicada ao cargo por Lula e é investigada pela PF por envolvimento em um esquema de fraudes em pareceres de agências do governo federal.

O nome do ex-presidente também foi citado no depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério, apontado como operador do esquema do mensalão, à Procuradoria-Geral da República.

Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", o empresário disse aos procuradores que Lula recebeu R$ 100 mil do mensalão para pagamento de despesas pessoais e que autorizou a contratação de empréstimos fraudulentos destinados a comprar parlamentares e garantir sua maioria parlamentar no Congresso.

O tucano criticou a estratégia do PT e de governistas de blindar o ex-presidente e rejeitou a teoria levantada por alguns petistas de que as denúncias são parte de uma conspiração para desestabilizar o governo petista.

"É preciso desmistificar o que está acontecendo. Não há conspiração alguma. Os fatos falam por si só. A ação da ex-chefe de gabinete do ex-presidente Lula, mantida pela presidente Dilma no cargo, compromete os atuais comandantes da República. O mesmo podemos dizer em relação ao novo depoimento do principal operador do mensalão do PT, já condenado pela Justiça", afirmou.

 

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