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Governo do Rio torna Delta inidônea seis meses após União
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ITALO NOGUEIRA
DO RIO
Seis meses depois da União, o governo do Rio incluiu a empreiteira Delta Construções na lista das empresas inidôneas do Estado. A decisão demorou ao menos quatro vezes o tempo de análise semelhante a cargo do governo federal.
A base para a punição à empresa de Fernando Cavendish, amigo do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), foi a apuração da CGU (Controladoria Geral da União), concluída em junho, que proibiu a contratação da Delta pelo governo federal.
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O processo administrativo da CGU durou aproximadamente um mês e meio --de 24 de abril a 12 de junho.
No Estado, o processo também foi aberto em abril. A conclusão, porém, ocorreu apenas em 27 de dezembro, após despacho do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner.
Em abril, o governo do Rio afirmou que, em busca de sinais de irregularidades, seriam revistas todas as licitações vencidas pela Delta. Agora, afirmou que a punição à empresa decorreu da apuração feita pela CGU.
Essa punição da Controladoria foi baseada em investigações da Polícia Federal que apontaram pagamento de propina pela empresa a servidores do Dnit (órgão federal). A Delta nega.
Questionado sobre a diferença na celeridade do caso, o governo do Rio afirmou que "somente agora terminaram os trabalhos da comissão instaurada para o fim de verificar possíveis irregularidades da empresa". Ele informou ainda que o grupo analisou casos de outras empresas.
A Delta disse que não se pronunciaria até ter acesso ao processo.
A relação dela com o contraventor Carlinhos Cachoeira criou uma crise no governo estadual, devido à relação de Cavendish com Cabral. Fotos dos dois em viagem oficial do governador a Paris afetaram ainda mais a imagem do peemedebista.
Desde junho, a Delta recebeu do Estado R$ 87 milhões. Os pagamentos, porém, referem-se a obras já contratadas antes da divulgação do envolvimento da empresa com Carlinhos Cachoeira. Não houve nova contratação em 2012.
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