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01/02/2013 - 11h35

Com assinaturas contra Renan, manifestantes são barrados no Senado

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DA AGÊNCIA BRASIL

Integrantes de organizações não governamentais como Rio de Paz e Instituto de Fiscalização e Controle foram ao Senado nesta sexta-feira (1º) para entregar aos parlamentares mais de 290 mil assinaturas de uma petição, organizada pela internet, contra a candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência da Casa. O grupo não pode entrar no Senado porque até o fim da sessão o acesso estará restrito a funcionários e pessoas credenciadas ou convidadadas pela Secretaria-Geral da Mesa.

A petição pede o compromisso dos senadores com a eleição de um presidente com a ficha limpa. Na última sexta-feira (25), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou Renan por uso de notas fiscais frias para pagar pensão alimentícia da filha.

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Segundo a denúncia, o pagamento era feito por um lobista da empreiteira Mendes Júnior, à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha. O escândalo de corrupção fez com que o parlamentar alagoano renunciasse à presidência do Senado em 2007. No STF (Supremo Tribunal Federal), a denúncia vai ser avaliada pelo ministro Ricardo Lewandowski, sem prazo definido.

Lula Marques/Folhapress
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL)
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL)

"Esperamos que os senadores do bem se posicionem como porta-vozes do povo e protestem por um presidente ficha limpa. Vamos acompanhar de perto e, caso contrário, no minuto seguinte [à eleição] expressaremos nosso luto, cobrindo a Esplanada [dos Ministérios] de preto. O Senado não pode ser surdo a esta justa reivindicação do povo, com uma petição que já foi assinada por 220 mil brasileiros", disse Antônio Carlos Costa, fundador da Rio de Paz.

Além de Renan Calheiros, o senador Pedro Taques (PDT-MT) disputa o comando do Senado.

 

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