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Presidente de comissão da Câmara abandona sessão antes de escolha de sucessor
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TAI NALON
DE BRASÍLIA
Pouco mais de uma hora depois de iniciada a sessão que elegeria o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o atual presidente, deputado Domingos Dutra (PT-MA), renunciou ao cargo e abandonou a reunião. Acompanharam o deputado os representantes do PT e do PSOL.
Quem assumiu a comissão foi o deputado João Campos (PSDB-GO), líder da frente parlamentar evangélica, que colocará em votação a indicação do pastor Marco Feliciano (PSC-SP). A sessão está em curso na Câmara.
Vídeo mostra pastor Marco Feliciano pedindo senha de cartão de fiel
Após confusão, eleição de pastor para presidência de comissão é adiada
A indicação de Feliciano é atribuída a uma articulação do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), integrante da bancada evangélica, e a um acordo de bancadas da Casa --que decidiram dar ao partido dele a presidência da comissão.
De ontem para hoje, a bancada evangélica assegurou ao menos 12 vagas para eleger Feliciano. Além de PSDB, PMDB, PDT, PP e PSB indicaram representantes evangélicos para a reunião. Ele precisaria de ao menos 10 votos dos 18 possíveis.
Candidato único, Feliciano enfrenta a resistência de grupos de defesa de minorias -que o consideram "racista" e "homofóbico".
Em seu Twitter, a assessoria de Feliciano afirmou que ele saiu da sessão com "lágrimas nos olhos", escoltado por seguranças e quase agredido.
Em 2011, Feliciano declarou que os "africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé". Depois, disse que foi mal compreendido: "Minha família tem matriz africana, não sou racista".
O pastor diz que não é homofóbico, mas afirma ser contra o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo.
A reunião da comissão segue a portas fechadas. Somente assessores parlamentares e imprensa têm acesso à sessão. Os corredores das comissões da Câmara dos Deputados foram fechados por determinação do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
"Os que forem contra poderão se ausentar ou votar contra, mas não da maneira que foi hoje [ontem]. Esta Casa precisa primar pelo respeito", afirmou ontem Alves. "A indicação do PSC tem de ser respeitada. Não está em discussão o mérito. É a eleição de um presidente de comissão."
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