Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/03/2013 - 17h20

Feliciano diz que não viu 'direito' vídeo que divulgou no Twitter

Publicidade

TAI NALON
DE BRASÍLIA

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, disse nesta terça-feira (19) que não viu "direito" o vídeo divulgado ontem em sua conta no Twitter.

Feliciano atribuiu a publicação a uma ação isolada de sua assessoria, que publicou o vídeo "sem autorização".

Feliciano divulga vídeo em que chora e com ataque a opositores
Hoje famoso, pastor já foi rejeitado por líderes evangélicos
Pelo segundo final de semana, Marco Feliciano é alvo de protestos

"Nós não fizemos o vídeo. Quando eu tomei conhecimento, já tinha explodido aí na mídia. A minha assessoria viu, achou interessante e divulgou. Eu preciso inclusive ver o vídeo direito, para ver o que tem de tão interessante nele", disse.

Na última segunda-feira, o perfil de Feliciano no microblog divulgou um vídeo em que chama de "rituais macabros" os atos contra a sua indicação para o cargo. O título do vídeo de quase nove minutos é "Pastor Marco Feliciano renuncia", em referência às "renúncias" que teve de fazer para assumir o cargo, como passar menos tempo com a família.

O material foi publicado na conta no Youtube da produtora Wap TV Comunicação, que tem, entre seus donos, Wellington Josoé Faria de Oliveira. Além de produzir os programas de Feliciano, Oliveira é funcionário do gabinete do deputado em Brasília. Ele nega que haja qualquer vínculo da sua produtora com o vídeo.

A reunião da bancada do PSC desta terça-feira serviu para que Feliciano prestasse esclarecimentos sobre a veiculação do material na internet. Divididos sobre sua permanência à frente da comissão, deputados da sigla avaliaram que endossar um discurso agressivo neste momento vai contra orientação da presidência da Câmara de buscar conciliação.

Segundo o líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), a justificativa de Feliciano de que não autorizou a divulgação do material foi suficiente para pacificar a situação dentro do partido.

Na próxima quarta-feira (20), os integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara voltam a se reunir para uma audiência pública em que serão discutidos os "desafios para garantia de direitos na atenção psicossocial aos portadores de transtorno mental".

Estão agendados protestos contra a permanência do pastor no comando do colegiado. "A pauta [da reunião] está mantida. Confirmaram as pessoas, minha assessoria me informou que estão confirmadas", disse Feliciano.

Questionado se manteria no ar a publicação no Twitter com a divulgação do vídeo, disse apenas que "Twitter não mantém vídeo. O que mantém é o Youtube".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página