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Criticado por petistas, ministro diz ter apoio de Dilma nas desonerações a teles
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, respondeu nesta segunda-feira (25) às críticas de setores do PT sobre as isenções fiscais concedidas a empresas de telecomunicações e afirmou que tem o apoio da presidente Dilma Rousseff.
Bernardo virou alvo de piadas na internet, promovidas por militantes petistas e ativistas sociais, que acusam o ministro de ser "representante" das teles.
Petistas criticam ministro das Comunicações por concessões a teles
Em resolução, PT cobra Dilma por regulação da mídia
As empresas do setor deixarão de pagar, segundo o ministério, R$ 6 bilhões nos próximos cinco anos para executarem o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). A medida foi criticada inclusive em resolução do PT, aprovada no início do mês, na reunião da direção do partido em Fortaleza.
Andre Borges/Folhapress |
Ministro Paulo Bernardo (Comunicações) é alvo de petistas por medidas de sua pasta |
"O que a presidenta Dilma está me cobrando é que nós precisamos melhorar a qualidade do serviço. E ela concorda que nós precisamos de um programa para avançar na infraestrutura [de telecomunicações]", afirmou Bernardo.
De acordo com ele, a própria presidente já afirmou que, se for preciso, vai liberar dinheiro público para melhorar a qualidade dos serviços de internet e telefonia no país.
"Ela já disse que vai colocar dinheiro do orçamento, vai pôr no PAC, vai liberar financiamento... Nós estamos vendo o melhor jeito de fazer isso", disse o ministro.
EQUÍVOCO
O ministro concedeu entrevista coletiva na sede da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná), em Curitiba, onde esteve para debater os investimentos para a tecnologia 4G.
Bernardo, que também é petista, disse que não quer brigar com o partido e que todos têm direito a dar sua opinião, mas afirmou que considera as críticas "equivocadas".
"Tirar impostos é importante porque você barateia o investimento e isso significa que o custo para o usuário vai ser menor", afirmou. "O benefício não é para as empresas, é para o consumidor. É ele que vai pagar menos."
O ministro também fez um paralelo das desonerações ao setor de comunicação com medidas semelhantes para o setor automotivo. "O que acho curioso é que, quando você faz incentivo para automóvel, ninguém acha anormal", disse.
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