Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/06/2010 - 14h58

Dilma faz apelo para que Patrus Ananias seja vice na chapa do PMDB em Minas

Publicidade

PAULO PEIXOTO
ENVIADO ESPECIAL A TIRADENTES

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, apelou hoje em Tiradentes (MG) para que o ex-ministro petista Patrus Ananias participe como candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador Hélio Costa (PMDB) e imposta pelo PT nacional.

Ao lado do senador peemedebista e do ex-prefeito Fernando Pimentel, que disputava com Costa a indicação, Dilma disse: "Acredito que o [ex] ministro Patrus faria muito bem para nós se viesse participar da chapa."

Dilma afirmou que respeita a decisão do ex-ministro do Desenvolvimento Social e que não pretende constrangê-lo ou "impor qualquer decisão", mas voltou a dizer que é desejo dela que Patrus aceite a missão para a qual reluta até agora.

"Espero, é um desejo, que ele participe da chapa na medida em que eu acredito que o Patrus tem uma grande liderança aqui em Minas e sei da capacidade e da competência dele."

Patrus tem dito que não quer ser "o salvador da pátria" na pacificação para a chapa encabeçada por Costa e que terá Pimentel como candidato ao Senado porque, segundo ele, não foi ele que criou tal situação.

Patrus se refere ao fato de o PT nacional ter decidido que o PT mineiro não teria candidato ao governo em nome da aliança nacional com o PMDB a favor de Dilma.

O ex-ministro, contudo, disse estar aberto para receber apelos, mas que tudo deve ser feito em torno de um programa de governo.

A pré-candidata petista também disse que a "unidade" do PT foi demonstrada nessa manhã durante a reunião do diretório nacional do partido. "Foi uma reunião muito forte, com muita convicção e com uma força interna muito grande, porque quando você faz uma coisa com paixão e alegria, você tem mais capacidade de realizar aquilo que você quer."

Sobre a dificuldade de fazer aliança com o PMDB em outros Estados, Dilma afirmou que por se tratar de um país continental, é natural que haja posições diferentes e que cada estado tem uma forma de fazer política. Mas, segundo ela, isso não compromete a eleição nacional. "Esperamos que esses estados mais cedo ou mais tarde se entendam."

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página