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Michel Temer diz que PMDB será protagonista no governo Dilma
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ANA FLOR
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
RANIER BRAGON
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
Ladeado por José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA), o presidente nacional do PMDB, Michel Temer, afirmou na tarde deste sábado que o partido não será "coadjuvante", mas "ator principal" em um eventual governo de coalizão com o PT.
Temer discursou na convenção nacional do PMDB, de onde deveria sair indicado por volta das 15h à vice na chapa de Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
"O PMDB não será coadjuvante, será protagonista, ator principal. o PMDB não vai chegar apenas com a vice-presidência, porque atrás do PMDB está o maior exército político eleitoral do país", discursou o peemedebista.
Renan e Jader já foram obrigados, no passado, a renunciar à presidência do Senado diante de suspeitas de irregularidades, enquanto Sarney resistiu no cargo em meio a uma grave crise em 2009.
Na noite de ontem, Temer se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na companhia do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Na conversa, Lula se comprometeu a "não criar nem confusão nem atrito" nos Estados onde há candidatos ao governo tanto do PT quanto do PMDB. O presidente não deixou claro, entretanto, se irá participar de eventos nos dois palanques nesses locais.
No encontro com Lula, Temer expressou sua contrariedade por não ser aclamado candidato --o que não ocorreu pelos pleitos do ex-governador Roberto Requião (PR) e do jornalista Antonio Pedreira por uma candidatura própria do PMDB ao Planalto.
Requião deixou a convenção pouco antes de Temer chegar, sem garantir que voltaria à tarde. "O partido está cabresteado", discursou o ex-governador, no início do encontro.
Temer chegou à convenção do partido por volta do meio-dia, acompanhado de Sarney, Renan, Jader, o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o presidente do Banco Central Henrique Meirelles, recém filiado ao PMDB e preterido na disputa pela vice-presidência na chapa.
Dilma era aguardada na convenção por volta das 15h. Insatisfeito com a forma de divisão dos royalties do petróleo, em discussão no Congresso, o governador Sérgio Cabral (RJ) cumpriu a promessa e não apareceu no evento.
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