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03/08/2010 - 13h17

Marina defende "constituinte exclusiva" para implantar reformas

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MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, defendeu hoje pela manhã, em entrevista por telefone à rádio "Central AM", de Campinas (93 km de SP), a realização de uma "constituinte exclusiva" para implantar reformas, entre elas a previdenciária.

"Defendo que estas reformas sejam priorizadas por meio de uma constituinte exclusiva, se isso for possível, para que a gente possa sair desta esfera de falar e não fazer", disse ela, após ser questionada sobre deficit previdenciário.

Na mesma resposta, Marina criticou os governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"No Brasil, estas reformas são faladas, mas nunca foram priorizadas, nem nos oito anos do governo Fernando Henrique e nem nos oito anos do presidente Lula. Cada um ganhou quatro anos, depois pediu mais quatro, a população generosamente deu e as reformas não foram feitas", disse.

Ela também defendeu reformas na segurança pública e na educação. "Defendo uma reforma da segurança pública porque, do jeito que as coisas estão, nós estamos colocando em risco a vida da população e comprometendo o futuro das nossas crianças e jovens, que estão sendo destruídos pelas drogas, principalmente pelo crack", disse.

Para a candidata, a reforma deve vir acompanhada de uma remuneração "justa" aos policiais do Rio e de São Paulo, por exemplo. "Não se pode admitir que os Estados mais ricos da federação, São Paulo e Rio de Janeiro, paguem os piores salários aos policiais."

CAMPINAS-RIO

Marina disse considerar o trecho do Rio de Janeiro do TAV (Trem de Alta Velocidade), que deve ligar Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro, o mais "sensível" do ponto de vista ambiental e, por isso, precisa ser analisado com cuidado pelos técnicos ambientais antes da aprovação.

"O problema é que muitas vezes as questões ambientais são tratadas como problemas menores", disse a candidata.

Ela voltou a falar de sua participação, em 2007, quando era ministra do Meio Ambiente, na articulação da Política Nacional Resíduos Sólidos, sancionada ontem pelo presidente Lula.

 

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