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23/08/2010 - 19h39

Após críticas à governadora, Anatel informa que operação fechou duas rádios no Pará

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JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM

A operação que fechou uma rádio pirata de Belém (PA) que vinha criticando a governadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) fiscalizou também outras três emissoras ilegais na cidade, disse a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

De acordo com a agência, seus fiscais e os agentes da Polícia Federal que apreenderam os equipamentos da rádio Tabajara fizeram uma "operação de rotina" no sábado, motivados por uma "denúncia da sociedade".

Das quatro estações irregulares procuradas, duas foram fechadas. As outras duas não foram localizadas.

Tanto o órgão regulador quanto a campanha de Ana Júlia --candidata à reeleição-- negaram que o fechamento da Tabajara tenha motivação eleitoral.

A rádio funcionava havia dois anos e meio, e nesse período entrevistou alguns dos principais políticos locais, sem nunca ter sido ameaçada de fechar.

No ano passado, entrou com o pedido de regularização junto à Anatel, mas ainda não tinha autorização para estar funcionando.

Segundo os jornalistas que fundaram a emissora pirata, o fechamento é uma "censura", imposta por pressão política de Ana Júlia.

Dois dias antes de os fiscais irem até a rádio, a coligação da atual governadora entrou com uma ação judicial contra a Tabajara, pedindo multa.

Segundo a ação, os jornalistas descumpriram a lei eleitoral ao criticar um contrato de aluguel de 450 carros para a Polícia Militar do Pará, no valor de R$ 20 milhões.

Ele foi firmado entre o governo e uma construtora, a Delta, às vésperas do período eleitoral.

O contrato é investigado pelo Ministério Público. O governo disse que ele é legal.

A Anatel não informou o nome da segunda rádio fechada no sábado.

 

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