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26/08/2010 - 16h27

Ministro do TSE diz que vazamento da Receita é 'golpe baixo' e 'bisbilhotice'

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FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Marco Aurélio Mello afirmou que a quebra de sigilo fiscal de adversários políticos é "golpe baixo", algo que, segundo ele, "não há espaço no campo eleitoral".

Ele considerou "péssimo" e chamou de "bisbilhotice" o episódio envolvendo a divulgação de informações sigilosas da Receita envolvendo tucanos, como do tesoureiro Eduardo Jorge.

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"É péssimo. No Estado Democrático de Direito, há de se respeitar certos valores e o valor coberto pelo sigilo é um valor maior. Não cabe a bisbilhotice", disse.

Alan Marques/Folhapress
Além de Eduardo Jorge, investigação da Receita mostra que o sigilo de três outros tucanos foram violados
Além de Eduardo Jorge, investigação da Receita Federal mostra que sigilo de três outros tucanos foram violados

Para Marco Aurélio, é "sintomático" que o vazamento tenha ocorrido em época eleitoral. O ministro também disse que as críticas que faziam também seriam feitas, "se os dados divulgados fossem o de rivais [petistas]".

"Eles não precisam disso. Parecem estar em situação confortável", avaliou o ministro.

Além de EJ, como o tucano é conhecido, foram impressas as declarações de Imposto de Renda do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira e de Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima de Serra.

Os quatro eram alvos do dossiê montado pelo grupo que atuou na pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência. Os dados foram levantados pela Corregedoria Geral da Receita, que abriu investigação para apurar a quebra do sigilo de EJ, revelada pela Folha em junho.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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