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Candidatos disputam herança eleitoral de Quércia
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EVANDRO SPINELLI
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
A saída de Orestes Quércia (PMDB) da disputa pelo Senado abre disputa pelo espólio de 26% das intenções de voto, índice alcançado pelo peemedebista no Datafolha divulgado no último sábado.
De acordo com o levantamento, não há um herdeiro natural dos votos de Quércia.
O Datafolha mostra que o segundo voto do eleitor do peemedebista está distribuído entre os principais candidatos ao Senado. Neste ano, o eleitor poderá votar em dois candidatos a senador.
Em nota, Quércia anuncia renúncia e pede votos para Aloysio Nunes
Filha diz que saúde de Orestes Quércia está debilitada
Leia a nota de Orestes Quércia
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Quércia formalizou ontem sua renúncia à campanha para tratar da saúde. O peemedebista foi internado no dia 1º de setembro e no último sábado o diagnóstico de câncer na próstata foi confirmado. No entanto, a Folha apurou que a doença atingiu outros órgãos do candidato.
Quem menos tem a ganhar com a saída de Quércia é Marta Suplicy (PT), líder na pesquisa com 33%. O cruzamento dos dados do Datafolha aponta que Marta dividia 23% dos eleitores de Quércia, o que equivale a seis pontos percentuais.
Isso significa que 6% do eleitorado paulista que optava por Quércia já estava também com Marta.
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), a quem Quércia declarou seu apoio, ficava com 18% do "segundo voto" do peemedebista, o equivalente a 4,7 pontos percentuais. Outros 4,2 pontos iam para Netinho de Paula (PC do B).
Romeu Tuma (PTB) fica com 13% do segundo voto de Quércia, ou 3,4% do total.
Outros 8% dos pesquisados que pretendiam votar no candidato do PMDB disseram que não sabiam ainda qual outro concorrente iriam escolher para o Senado.
Após a formalização da renúncia, Aloysio Nunes, que dividia com o peemedebista a campanha pelas duas vagas no Senado na chapa tucana, recebeu declaração de apoio de Quércia.
Para manter a composição da coligação, o PMDB, irá indicar o primeiro-suplente da chapa do tucano.
O nome de Airton Sandoval (PMDB) é o mais cotado para assumir o posto, que deve ter a indicação será aprovada pela Executiva estadual até amanhã. "É uma incorporação natural e legítima", disse o candidato tucano.
Quércia também decidiu ceder o tempo de televisão ao tucano. Com isso, Aloysio passará a contar com 5min30s de propaganda eleitoral, na televisão e no rádio.
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